"Ouvi dizer que existe uma química do amor? É verdade? E se for, quais são os compostos químicos (hormonas) que estão associados a este sentimento?"
Tomás, Santarém
Caro leitor,
sim, de facto existe uma química do amor. O amor pode ser visto de várias perspetivas, e as hormonas desempenham nele um papel importante. Tal como outras coisas na química, a combinação certa de determinados elementos produz um bom resultado. O cérebro desempenha um papel essencial no amor, e o mesmo acontece com as hormonas dopamina, ocitocina e testosterona, que afetam o organismo nas diferentes fases de uma relação (atração, desejo, amor,…). Estas hormonas provocam atração sexual e prazer em estar com a pessoa amada, bem como sofrimento quando uma relação chega ao fim de forma abrupta.
Nem sempre a pessoa por quem caímos perdidamente apaixonadas corresponde da mesma forma e isso pode gerar uma sensação de frustração e de tristeza.
Esta magia é ideal para quem deseja atrair alguém especial. É fundamental que mantenha pensamentos positivos e alegres, e que aja conforme essa disposição positiva.
Vai precisar de: • 2 cristais: 1 quartzo rosa e 1 quartzo azul • Essência do amor • 1 amuleto • Pétalas de uma rosa • 1 pedaço de papel e caneta • Caixa pequena
No papel escreva o seu nome, a sua data de nascimento e da pessoa que gosta. Verta sobre o papel 7 gotas de essência, dobre em 4 partes e coloque dentro da caixa. Por cima do papel disponha as pétalas de rosa e os dois cristais. Feche a caixa e guarde-a num lugar especial, onde só você tem acesso. Traga o amuleto sempre consigo.
Pode fazer o ritual sempre que quiser encontrar o amor.
"Tenho 19 anos, sou homossexual e tenho andado preocupado pois um amigo meu disse-me que a homossexualidade é uma doença mental. Será verdade?"
Timóteo, Algueirão
Caro leitor,
Durante muito tempo pensou-se que sim, mas em 1957 a Dra Evelyn Hooker realizou um estudo no qual testou psicologicamente um grupo de homens heterossexuais e um grupo de homens homossexuais e não encontrou qualquer diferença a nível psicológico entre os dois grupos. Dez anos mais tarde o Dr. Mark Freedman realizou um estudo idêntico no qual testou psicologicamente um grupo de mulheres heterossexuais e um grupo de mulheres lésbicas e também não encontrou qualquer diferença, a nível psicológico, entre os dois grupos. Estes dois estudos vieram demonstrar que a preferência sexual (homossexual ou lésbica) não está de forma alguma relacionada com a existência de uma doença mental. Como resultado destas investigações, em 1973 a Associação Americana de Psiquiatria deixou de considerar a homossexualidade como sendo uma doença mental, concluindo definitivamente não existir qualquer diferença entre homossexuais, lésbicas e heterossexuais a nível psicológico. Por isso não se preocupe, pois você é uma pessoa normal!
“Há uns meses conheci um rapaz bonito, simpático e atencioso e aos poucos fomo-nos envolvendo mais seriamente. Agora temos uma relação mais ou menos estável mas o problema é que ele não me excita sexualmente. Apesar de ele ser bastante atraente não sinto aquela química…”
Rute, Beja
Cara leitora,
Por mais que goste de estar ao lado do seu namorado e que aprecie a sua companhia, a falta de excitação e desejo sexual podem ser uma condicionante à vossa relação se não conseguir contornar esta situação. Existe uma chamada “química” entre as pessoas, que é causada pela libertação de feromonas, que são hormonas responsáveis pelo desencadeamento da atracção sexual, por vezes, quase “animal” entre pessoas. No seu caso, parece que apesar de gostar bastante do seu namorado e de o achar até bastante atraente, a leitora não sente desejo sexual ou atracção sexual por ele como sentiria por outras pessoas cujas feromonas a excitassem. Se gosta realmente dele como pessoa e gostaria de manter a vossa relação aconselho-a tentar usar a linguagem verbal e corporal para lhe indicar o que mais lhe agrada sexualmente, de forma a que o seu namorado a possa satisfazer sexualmente, e quem sabe, até acender a chama da paixão que tem estado até agora apagada.
"Estou muito preocupado, pois num destes dias para tentar combater esta fase de solidão pela qual estou a atravessar tive relações sexuais com uma prostituta. O maior problema é que não utilizámos qualquer forma de proteção… E agora?"
Víctor, Porto
Caro leitor,
Para que a sexualidade seja vivida de uma forma tranquila e despreocupada é essencial ter em mente a prevenção, isto é, a utilização de um método contracetivo adequado. Pela situação vivida, o uso do preservativo seria imprescindível, não só para evitar uma gravidez não desejada, bem como para a proteção de doenças sexualmente transmissíveis.
Neste caso é que deve aplicar o tradicional provérbio "mais vale prevenir do que remediar". Agora, de forma a clarificar todas as dúvidas o melhor será consultar o seu médico assistente para que possa realizar todos os exames médicos recomendados para a despistagem de doenças do foro sexual.
Tenha em mente que a proteção, actualmente, é crucial, principalmente, para a proteção das doenças transmissíveis pela via sexual.