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Consultório de Sexologia

Profª Drª Helena Barroqueiro

Consultório de Sexologia

Profª Drª Helena Barroqueiro

" Não aguento mais fazer amor todos os dias"

 

"A minha mulher procura-me quase todos os dias para fazermos amor, mas às vezes estou cansado e não sinto vontade. Como hei-de lhe dizer isso sem que ela ache que a estou a rejeitar?..."

Afonso, Alcobaça

 

 

Caro leitor:

E perfeitamente normal haver dias em que se sinta cansado e nao tenha desejo sexual, por isso tente conversar com a sua mulher sobre o assunto. Diga-lhe que a ama mas que não lhe apetece fazer amor naquele momento porque está cansado ou preocupado com algo, com certeza que se o disser com carinho ela não vai ficar magoada. Deve ter no entanto cuidado na forma como o diz assegurando-a de que gosta de fazer amor com ela e que cotinua a sentir-se atraído por ela, mas que naquele momento nao lhe apetece fazer amor. Desta forma evita que ela pense que já não o excita ou que a está a rejeitar, mas apenas que naquele momento não sente vontade. Deve sentir-se privilegiado por a sua mulher o procurar com tanta frequência pois muitos homens queixam-se do contrário!!

 

“Masturbo-me com muita frequência…”

“Estou a ficar preocupado, pois acho que estou a ficar viciado em masturbação. Sinto uma vontade incontrolável de me masturbar vezes sem conta. Será que estou doente?”

 

Manuel, Cartaxo

 

Caro Leitor,

O acto de masturbar foi durante muito tempo considerado comoalgo imoral e obsceno, daí que ainda tenha em muitas mentes uma conotação negativa. A masturbação é algo natural entre homens e mulheres, sendo uma forma de obter satisfação e prazer sexual, bem como de aliviar a tensão. Porém, para que essa prática possa ser algo salutar é importante que haja um ponto de equilíbrio, isto é, a frequência exagerada deste acto deve ser vista como um sinal de alerta. Existe um tipo de masturbação que é considerado fora do normal, como sendo uma patologia, que é a compulsão, ou seja, o indivíduo masturba-se desenfreadamente. Nestes casos, o aconselhamento e a ajuda por parte de pessoas especializadas é a hipótese mais viável. Na sua situação, caso considere necessário, aconselho-a a solicitar a ajuda de um técnico especializado em sexualidade para que possa saber realmente o que se passa consigo.

 

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