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Consultório de Sexologia

Profª Drª Helena Barroqueiro

Consultório de Sexologia

Profª Drª Helena Barroqueiro

O bê-a-bá do sexo oral

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1 - Dispa-lhe as cuecas ou boxers com cuidado, puxando suavemente para baixo enquanto lhe vai mordiscando a pele das virilhas e do interior da coxa.

2 – Segure o pénis pela base, com a mão, de forma firme mas sem apertar.

3 – Explore diferentes movimentos, lambendo-o de baixo para cima e no sentido inverso, usando a totalidade da língua ou apenas a ponta.

4 – Páre em diversos pontos e chupe suavemente, mordisque, desenhe círculos com a língua. Deixe que as suas próprias sensações a guiem.

5 – Alterne movimentos lentos com outros mais rápidos e ávidos.

6 – Quando ele já estiver bastante excitado, introduza a cabeça do pénis na boca e acaricie-a com a língua em movimentos vigorosos, subindo e descendo como se estivesse a chupar um Calippo delicioso.

7 – Acompanhe com a mão, agarrando o pénis e subindo e descendo ao ritmo da excitação.

8- Continue a alternar os movimentos, alterne as carícias na cabeça do pénis com outras na base e no freio. Use os lábios e a língua, seja mais cuidadosa quando usar os dentes. Não esteja sempre focada num ponto, é muito mais excitante se deixar o pénis por breves instantes para mordiscar, beijar e lamber as coxas e virilhas, para voltar depois ao "cerne da questão". Não tenha medo de chupar com vigor quando ele está já bastante excitado, mas tenha muito cuidado para não o aleijar com os dentes.

9 – Alguns homens gostam que lhes acaricie os testículos com a mão enquanto lhe faz sexo oral, mas seja cuidadosa pois são órgãos muito sensíveis.

10 – Quando ele estiver quase a ter um orgasmo, olhe-o fixamente nos olhos enquanto a sua boca o mima.

Brincadeiras de adultos: prazer mudo e cego

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Os adeptos de sexo mais arrojado utilizam alguns acessórios capazes de ferir a sensibilidade dos mais suscetíveis. Contudo, se entendermos o mundo do BDSM como um universo onde não há limites para a imaginação e onde o objetivo é explorar novas potencialidades eróticas, atingindo sensações inigualáveis, e se compreendermos que todas estas práticas decorrem dentro do princípio máximo do "SSC – São, Seguro e Consensual", podemos soltar-nos e permitir-nos brincar com objetos um pouco mais… ousados.

 

Ball Gag

A Ball Gag é uma mordaça, composto por uma bola, de plástico ou metal, que pode ter furos para aumentar a passagem do ar e permitir maior salivação, ou de metal, em cenários mais extremos, que é colocada na boca daquele que está a submeter-se. Essa bola ata-se à cabeça com tiras de couro, possuindo muitas vezes argolas de metal. Pela sua aparência mais pesada inspira medo, obrigando aquele que a usa a sentir a boca cheia, emitindo sons com maior dificuldade e sentindo-se restringido. Não precisa de ir tão longe, mas nas suas brincadeiras com o seu par pode amordaçá-lo com um lenço de seda e provocá-lo para que ele fale, "castigando-o" porque ele obviamente não vai conseguir, ou então deixá-lo a rebentar de prazer através da masturbação ou do sexo oral, sem que ele possa exprimir-se.

 

Vendas

A venda é um dos acessórios mais básicos e eficientes. Ao privar do sentido da visão, aquele que geralmente estamos mais habituados a que nos oriente no espaço, cria uma sensação de maior vulnerabilidade perante aquele que está a submeter, pois não podemos antever os seus gestos nem adivinhar o que nos vai fazer ou em que parte do corpo nos vais tocar… qualquer brincadeira de casal tem muito a ganhar com o uso deste acessório, que o torna muito mais intenso. Ou não se lembra de quando era criança e brincava à "cabra-cega"?

 

Coleiras e trelas

Sim, estes são dos acessórios mais extremos, na medida em que implicam uma necessária subjugação do submisso, com um aspeto de humilhação incluído. Muitos submissos usam uma coleira que os identifica como tal, sendo que há pessoas que gostam de "brincadeiras" em que o dominador(a) coloca uma trela no(a) submisso(a), obrigando-o a passear de gatas ao seu lado ou a comportar-se como um cão. Pela humilhação que provoca não será do agrado de qualquer pessoa, mas aqueles que apreciam esta prática sentem um alívio da pressão quotidiana ao poderem "agir" como um animal, livres da tensão humana. Os que dominam, por seu lado, rejubilam ao ter alguém a rastejar literalmente por eles.