Será prejudicial para o casamento não ter relações frequentemente?
"Dei por mim a pensar se será prejudicial, para o meu casamento, não ter relações sexuais com frequência. A nossa vida mudou nos últimos anos, temos vindo a ter cada vez menos vezes relações sexuais, e tenho receio que isto possa ter repercussões negativas e acabe por ditar o fim do nosso casamento. É possível que assim seja?"
Mário, Santo Tirso
Caro Leitor,
As pessoas têm tendência a diminuir a frequência das relações sexuais com o avançar do tempo. No início de uma relação, existem maiores probabilidades de terem relações sexuais mais vezes do que com o passar dos anos. No entanto, desde que estabeleçam um padrão de frequência dessas mesmas relações e que ambos concordem, não existe preocupação para tal. Não se preocupe tanto com o aspeto sexual da vossa relação, pois apesar de ser importante, não é o principal fator determinante do sucesso de uma relação. A longevidade de uma relação depende de muitos fatores, nomeadamente da qualidade do relacionamento durante o dia a dia, dos interesses que possuem em comum, dos filhos, da intensidade com que cada um investe na relação, seja esta de que forma for e, evidentemente, se gostam um do outro. A frequência das relações sexuais depende de inúmeros fatores e os estudos efetuados neste sentido revelam que a passagem do tempo provoca um declínio natural no ritmo das relações. Existem ações que poderão, de certa forma, colmatar esta falta, como gestos de carinho e ternura, beijos e elogios que demonstrem o verdadeiro afeto que nutrem um pelo outro.