“A minha namorada tem um clítoris que me parece muito pequeno comparativamente com o de namoradas anteriores que tive, e a verdade é que ela não atinge o orgasmo durante a relação sexual. Gostava de saber se há algum tipo de correção que possa ser feita para que ela tenha mais prazer, expondo mais o clítoris.”
Tiago, Queluz
Caro leitor,
O tamanho do clítoris é uma variação anatómica que muda de mulher para mulher e não condiciona o prazer ou o número de orgasmos que uma mulher pode ter. O capuz do clítoris protege-o da estimulação excessiva, pelo que removê-lo ou afastá-lo não é uma solução a ter em conta, pois como o clítoris possui uma elevada concentração de nervos é extremamente sensível. Não ter orgasmos durante a penetração também não é algo que seja incomum, pois muitas mulheres precisam de outro tipo de estimulação para os terem. Procurem juntos outras formas de ela ter prazer, como através da estimulação oral, e investindo mais tempo nos preliminares para que ela esteja mais excitada e possa mais facilmente ter um orgasmo.
“Tenho 18 anos e um problema: quando o meu namorado me masturba com a mão eu nunca tenho um orgasmo e, depois disso, o meu clitóris fica inchado durante cerca de 3 dias, diminuindo a pouco e pouco. Além de ser desconfortável isto deixa-me preocupada, pois sempre que toco em alguma coisa, como a roupa interior, sinto uma espécie de dor. O que se passa comigo?”
Alexandra, Guimarães
Cara leitora,
Quando uma mulher está sexualmente excitada o sangue flui para a área genital fazendo com que fique lubrificada, a vagina alonga-se e o clitóris e os lábios vaginais “incham”. Com a intensificação do prazer algumas mulheres atingem o orgasmo, outras não. Após o orgasmo, os genitais voltam de imediato ao seu estado “normal”. Quando não há um orgasmo, estes efeitos físicos demoram mais tempo a desaparecer. Em relação à situação que descreve, é essencial consultar o seu médico para que ele possa avaliar o seu caso. Também pode ser devido a fricção excessiva durante a masturbação, por isso pode experimentar um tipo de toque diferente e utilizar um lubrificante à base de água. Se já utiliza lubrificante pode tratar-se de alergia aos componentes, por isso deve mudar de marca e de tipo de produto e consultar um médico. O facto de não ter orgasmos faz com que não haja libertação imediata da tensão acumulada com a excitação e, se nunca consegue ter um orgasmo, ou se ainda não teve um orgasmo (não explicita essa situação), esta condição pode criar um estado crónico de congestão pélvica, pelo que deve ser vista pelo médico. Importa também saber se nunca consegue ter um orgasmo, nem mesmo sozinha, através da masturbação, ou se isso só acontece com o seu namorado.
“Eu e o meu namorado fazemos amor quase todos os dias, e como geralmente eu fico por cima o meu clitóris é bastante estimulado, e assim atinjo sempre orgasmos. No entanto, noto que de dia para dia os meus orgasmos ficam menos intensos. É possível que o clítoris perca sensibilidade?”
Natália, Guimarães
Cara leitora,
Não há estudos que comprovem que a estimulação intensiva faça com que o clítoris perca a sensibilidade, até porque a parte visível dele é apenas uma pequena porção. O clítoris é, na sua totalidade, bem maior, envolvendo as paredes da vagina: por esse motivo, a parte interna do clítoris é estimulada através da penetração, o que intensifica a excitação e favorece os orgasmos. As mulheres cujo clítoris, na sua totalidade, são mais compactos, ocupando menos espaço em torno da vagina, têm geralmente maior sensibilidade à penetração. Essa é uma das razões pelas quais o tipo de estimulação que proporciona maior prazer varia de pessoa para pessoa. Na situação que refere, experimente utilizar outro tipo de estimulação, mudar de posição, variar o tipo de carícias, a intensidade do toque, etc. É normal que a repetição do mesmo tipo de estimulação deixe de causar excitação e, por conseguinte, faça com que os orgasmos percam intensidade. Por outro lado, nunca é demais lembrar que a preocupação em ter um orgasmo é, quase sempre, uma das principais causas que os tornam mais difíceis de alcançar!
“Eu e o meu namorado fazemos amor quase todos os dias, e como geralmente eu fico por cima o meu clitóris é bastante estimulado, e assim atinjo sempre orgasmos. No entanto, noto que de dia para dia os meus orgasmos ficam menos intensos. É possível que o clítoris perca sensibilidade?”
Natália, Guimarães
Cara leitora,
Não há estudos que comprovem que a estimulação intensiva faça com que o clítoris perca a sensibilidade, até porque a parte visível dele é apenas uma pequena porção. O clítoris é, na sua totalidade, bem maior, envolvendo as paredes da vagina: por esse motivo, a parte interna do clítoris é estimulada através da penetração, o que intensifica a excitação e favorece os orgasmos. As mulheres cujo clítoris, na sua totalidade, são mais compactos, ocupando menos espaço em torno da vagina, têm geralmente maior sensibilidade à penetração. Essa é uma das razões pelas quais o tipo de estimulação que proporciona maior prazer varia de pessoa para pessoa. Na situação que refere, experimente utilizar outro tipo de estimulação, mudar de posição, variar o tipo de carícias, a intensidade do toque, etc. É normal que a repetição do mesmo tipo de estimulação deixe de causar excitação e, por conseguinte, faça com que os orgasmos percam intensidade. Por outro lado, nunca é demais lembrar que a preocupação em ter um orgasmo é, quase sempre, uma das principais causas que os tornam mais difíceis de alcançar!
Porque o amor é dar e receber, peça ao seu parceiro que ofereça um mimo especial. Uma dica: "esqueça-se" da revista aberta nesta página em cima da mesa e deixe que ele a veja quando estiver sozinho. Se não resultar, experimente sussurrar-lhe ao ouvido, com voz quente "quero sentir a tua língua em mim… agora!" ou, numa abordagem menos direta, diga-lhe que adora os beijos dele, e que gostava ainda mais de os sentir noutra parte do seu corpo. Oriente-o e partam à descoberta deste momento tão íntimo e que vos irá dar tanto prazer.
Para a levar ao sétimo céu…
* Faça-lhe cunnilingus, é a técnica utilizada nas mulheres. O homem deve começar por acariciar e beijar o corpo a partir da boca e no sentido descendente, ou estando deitado por baixo da mulher e começando por beijar, lamber e cheirar as suas pernas e interior das coxas, usando as mãos para acariciar o exterior das coxas.
* Movimente as mãos ao longo da virilha e acaricie gentilmente os pelos púbicos. As coxas começarão a abrir-se ainda mais com a excitação, revelando os lábios interiores e exteriores da vagina.
* Afaste os grandes lábios e descubra o clítoris, mova suavemente a língua para a frente e para trás, para dentro e à volta da área. Chupe a ponta do clítoris delicadamente.
* Insira um dedo dentro da vagina, depois lubrificando a área do clítoris com saliva, continue a lamber. Varie a velocidade.
Beijo à "francesa"
Peça ao seu mais-que-tudo que repita "em baixo" exatamente o mesmo que faz com a sua boca…
"Gelado do amor"
Peça-lhe que imagine que está a comer um cornetto e que a sua língua reproduza os mesmos movimentos de quando está a lamber o fundo do cone de bolacha…
Espasmos de prazer
Quer seja ao lamber, quer seja ao chupar, as diferenças de intensidade e de ritmo provocam espasmos de prazer.
Quente e frio
Soprar ar quente, afastar-se da entrada da vagina e soprar ar frio.
Intenso
Com a língua, entra e sai da vagina ou da parte interior dos lábios, "penetrando-a".
Sinto-me muito diferente das outras mulheres: acho que nunca senti um orgasmo a ter relações sexuais. Tenho uma boa relação com o meu marido, mas nunca falámos sobre orgasmos e eu nunca tive coragem de lhe dizer que não consigo ter com ele. Ainda por cima estou sempre a ler coisas sobre as mulheres terem orgasmos múltiplos - sinto-me uma anormal!
Sofia
Cara Sofia,
Não precisa de se sentir diferente das outras mulheres – há um grupo de mulheres que não sente orgasmos, apesar de gostar de ter relações sexuais -pois a maioria das mulheres não atinge o orgasmo atraves da penetração vaginal. A estimulação oral e manual do clítoris são outras maneiras que pode experimentar para ver se consegue atingir o orgasmo.
Os orgasmos múltiplos são também raros na maioria das mulheres - apenas algumas o conseguem e depende de muitos factores, não quer dizer que o consigam na penetração e muito menos em todas as relações sexuais que têm. Não se deixe influenciar pelas conversas públicas, pois estas escondem muito a realidade do que acontece em privado.
Muitas vezes o que acontece é o casal ter dificuldades em exprimir o que dá mais prazer aos dois e cada pessoa varia muito, mesmo ao longo da vida. Tente descobrir sozinha, na masturbação, se consegue sentir orgasmos e depois tente mostrar ao seu marido ou partilhe com ele, com calma e algum jogo erótico o que gostava que ele lhe fizesse.
Tente não estar preocupada com isso durante as relações sexuais e deixar-se levar a sentir o prazer delas… A intimidade e as sensações físicas são mais importantes do que a satisfação final que pode tirar do sexo. Se pensa que este facto a está a prejudicar muito na relação, então procure ajuda especializada da sexologia, para mais conselhos úteis para descobrir a sua sexualidade.
Gostaria que me desse uma informação que já há muito me atormenta. Tenho 23 anos e na maior parte das vezes que o meu parceiro sexual me estimula o clítoris, após alguns minutos sinto dor chegando mesmo a deixar de sentir prazer. Será que existe algum motivo? Será uma reacção normal?
Susana
Cara Susana,
Pela informação que me dá penso que pode estar a sentir uma reacção normal à estimulação que o seu namorado lhe faz. O clítoris é um órgão sensível e que é essencial no prazer feminino, mas não há uma maneira certa de o estimular, nem todas as mulheres gostam de lhe tocar da mesma maneira. A estimulação pode ser feita segundo certos movimentos (vertical, horizontal, circular), pode ser acompanhada ou não de penetração vaginal (com os dedos, a língua, o pénis, ou mesmo brinquedos eróticos), a um certo ritmo (mais ou menos lento, mais ou menos repetitivo) e as variações destes devem respeitar a sua vontade e excitação momentânea. Pode acontecer que perca a lubrificação natural a dada altura, o que pode levar a alguma dor. Pode ter lubrificante adicional para estas situações, de preferência à base de água para que seja compatível com o preservativo, caso o utilizem.
Encontre uma forma de exprimir ao seu namorado como gosta de ser estimulada: pode falar-lhe sobre isto ao ouvido, mostrando-lhe como gosta que ele faça e em que momentos lhe magoa, ou oriente-o com as suas mãos, corpo e sons de prazer. Todos os casais têm de aprender a dar e a receber prazer um do outro – e a comunicação é essencial para esta aprendizagem.
Se ainda assim continuar a sentir desconforto ou dor com a estimulação, procure ajuda sexológica especializada ou falar com o seu ginecologista.
Existe um número infindável de técnicas que pode e deve usar enquanto se masturba. Acima de tudo, a regra básica é deixar-se levar pelas suas próprias sensações, com uma mente liberta de receios ou tabus.
Masturbação a dois
Praticar a masturbação a dois é uma das melhores formas de revitalizar a relação, aumentando a cumplicidade e estimulando a união. No entanto, pode ser difícil partilhar algo tão íntimo com outra pessoa. Libertar-se desse receio é também uma excitante forma de quebrar tabus e de se superar a si própria.
Para partilhar a masturbação com o seu par é importante entender o que lhe provoca o orgasmo. Muitas pessoas têm um estilo de masturbação desde a adolescência e mantêm-no. Não sendo necessariamente negativo, isso faz com que não descubram outras potencialidades. De um modo geral, a maior parte dos orgasmos são provocados através da pressão e da tensão provocadas na masturbação. No entanto, este tipo de orgasmos proporciona um nível de prazer consideravelmente baixo e também não é fácil de ser partilhado com o parceiro, porque se passa tudo a um nível muito interno, dependendo da tensão dos músculos e da pressão sobre a zona genital. Existem também orgasmos provocados pelo relaxamento ou uma variação combinada de todos os outros.
Masturbação por pressão
Muitas mulheres chegam ao orgasmo ao friccionarem o clítoris sobre qualquer objeto, seja o braço de um sofá, uma almofada, um boneco de peluche. Este tipo de masturbação dispensa o uso das mãos, sendo que algumas mulheres limitam-se a cruzar as pernas, fechando-as com força e massajando a região genital através da pressão por elas exercida. Colocar-se sobre uma almofada ou qualquer outro objeto que lhe ofereça esse tipo de pressão, sendo mais ou menos rígido, à frente do seu companheiro, mesmo vestida, pode ser extremamente provocador e excitante para ambos.
Masturbação por tensão
Ao conjugar a estimulação genital com alguma tensão muscular a libertação trazida pelo orgasmo é maior e este é mais intenso. Neste caso, os músculos das pernas e das nádegas contraem-se com força, apertando enquanto o resto do corpo se mantém rígido. Enquanto sustem a respiração, exerce maior pressão sobre o clítoris apertando os músculos, o que proporciona com relativa facilidade um orgasmo silencioso, que alivia a tensão numa rápida descarga. Este tipo de orgasmos pode acontecer mesmo enquanto se pratica ginástica, como por exemplo ao subir a uma corda, pois todo o corpo está em tensão. Embora estes orgasmos rápidos sejam dos mais comuns, devem ser vistos como a fast food – saciam a fome mas não alimentam plenamente.
Masturbação por relaxamento
Este tipo de masturbação é ideal para ser praticada a dois, até porque não é fácil relaxar completamente e estimular ao mesmo tempo a área genital. Assim, é essencial que se deixe pura e simplesmente descontrair, relaxando todos os músculos, como se fosse a Bela Adormecida, enquanto o seu par a masturba com a mão dele, deslizando suavemente os dedos pelos seus lábios vaginais, brincando com o seu clítoris. Deixe-se ir, simplesmente, sem pressas. Este tipo de contacto íntimo é extremamente erótico para ambos, estimulando a cumplicidade do casal.
Masturbação combinada
Usa os princípios subjacentes às três formas de obter prazer que foram anteriormente descritas. Assim, neste caso usa-se a tensão e o relaxamento em simultâneo com a estimulação direta do clítoris ou a penetração vaginal, usando os dedos ou um vibrador. Assim, deve contrair os músculos vaginais e libertá-los de seguida, repetindo algumas vezes. Use então um vibrador que deve introduzir devagar na vagina, enquanto continua a contrair e relaxar os músculos vaginais. Com os dedos estimule o clítoris (este tipo de masturbação pode e deve ser feita a dois), continuando a trabalhar os músculos vaginais, inspirando com força quando contrai e expirando profundamente quando liberta os músculos. Ao conjugar todos estes fatores obterá orgasmos mais intensos e mais profundos. Pode também fazer você a estimulação do clítoris enquanto o seu companheiro "se encarrega" da penetração vaginal, com os dedos ou um vibrador. Este tipo de masturbação cria o ambiente adequado para a relação sexual, pois proporciona à mulher orgasmos intensos e libertadores.
Uma mulher consegue levar-se ao orgasmo em menos de 5 minutos. Para além de melhorar a vida sexual a dois pelo autoconhecimento que proporciona, a masturbação relaxa e ajuda a adormecer, aliviando o stress e desviando a mente das preocupações. Também é benéfica para aliviar as dores de cabeça, porque como descontrai diminui a tensão nervosa e favorece o fluxo sanguíneo.
Algumas receitas de prazer:
Expresso – deitada de barriga para cima, consiste em estimular diretamente o clítoris, da forma como reconhecidamente sabe que atinge o orgasmo com maior facilidade. É ideal para quando não consegue adormecer ou precisa de uma descontração rápida.
Conquistador – Se já sabe como chegar ao orgasmo em poucos minutos, experimente explorar outras partes do seu corpo, tais como a parte interior das coxas, o estômago, o peito. Acaricie-se e massaje-se com as mãos ou experimente utilizar um vibrador ou outro brinquedo erótico. É um momento para se desejar a si própria, sem pressas nem restrições.
Secreto – Contraia os músculos vaginais várias vezes com mais ou menos força, mudando de ritmo e intensidade, até chegar ao orgasmo. É muito excitante porque pode fazê-lo em qualquer sítio, sem que as pessoas à sua volta saibam o que está a fazer. Pode, ainda, utilizar um vibrador discreto, com comando à distância. É muito eficaz para despertar a sua libido e ajudá-la a libertar-se e a dar largas à imaginação, pois a ideia de se excitar em público pode ser extremamente excitante.
Aquático – Enquanto toma duche faça com que o jato de água incida diretamente sobre os seus lábios vaginais e o clítoris, brincando com os dedos e a pressão da água (atenção à temperatura da mesma!), o manípulo do chuveiro, a esponja do duche…
Despertador – Para começar o dia com mais energia e boa-disposição, masturbe-se logo que acorda… experimente concentrar-se mais na vagina, percorra os lábios vaginais com os dedos e acabe por introduzi-los, massajando o ponto G. Se estiver sozinha será uma forma de começar bem o dia, se estiver acompanhada o seu companheiro certamente apreciará vê-la sentir prazer e não resistirá a querer juntar-se a si…
Íntimo – Comece por acariciar a vulva e toque nas zonas mais sensíveis, nomeadamente aquelas que normalmente não toca, como cada uma das partes que compõem o clítoris, a vagina e o períneo. Use um lubrificante à base de água para que os seus dedos deslizem mais facilmente. Sinta as sensações que cada toque lhe provoca, detenha-se mais naquelas que lhe proporcionam maior prazer…
Selvagem – Amontoe algumas almofadas e deite-se sobre elas com as pernas abertas. Liberte a sua imaginação e movimente as ancas para cima e para baixo, como se estivesse em cima de um touro de rodeo, fazendo com que a sua zona genital roce com pressão sobre as almofadas. Liberte-se e deixe-se levar pelas sensações enquanto a sua mente dá asas às suas mais loucas fantasias.
Completo – Masturbe-se com calma, sem pressas, acariciando o clítoris e os lábios vaginais e, quando se sentir quase a ter um orgasmo, introduza um ou dois dedos na vagina, mantendo o dedo polegar em contacto com o clítoris, continuando a acariciá-lo, enquanto os outros dedos se movimentam dentro da vagina. Pode ainda movimentar as ancas para dar maior ritmo e aumentar a excitação.
Com adereços – Experimente acariciar a sua zona genital com outros objetos, nomeadamente penas, uma roupa de seda, uma toalha, etc… Descubra a sensação provocada por diferentes texturas e tipos de toque. Use também brinquedos sexuais como vibradores ou bolas vaginais. Ao usar objetos é fundamental assegurar uma boa higiene para evitar doenças e infeções. Deve utilizar, também, um bom lubrificante, para facilitar o contacto com esta parte tão sensível do seu corpo.
O Clítoris é talvez o ponto mais sensível no corpo da mulher. Quando um homem aprende a preencher a sua amante desta forma é provável que a sua satisfação aumente tanto como a dela.
A chave para tirar completo proveito da sensibilidade do clítoris dela é o uso controlado da língua, lábios, dentes e dedos. A mulher sentirá imediatamente as mais pequenas mudanças de pressão, velocidade, movimento e direcção.
Qualquer que seja a técnica com que se inicie, convém sentir a reacção da mulher – incluindo a resposta do clítoris – o que ela gosta e o que não gosta. Por exemplo, durante o sexo oral, se uma mulher gosta do que o parceiro está a fazer, a sua pélvis e coxas relaxarão e ela oferecer-se-à mais à sua boca. Se ela sentir desconforto – provavelmente de pressão a mais – ela recuará ou tentará empurrar a sua cabeça para trás. Neste caso, o homem deverá suavizar o toque. Se o clítoris dela aumentar, é porque gosta do que lhe está a fazer. Se ela se retrair é porque não gosta.
É importante o homem praticar nos seus próprios dedos para experimentar as diferentes técnicas. Deve usar os lábios e, por vezes, os dentes (suavemente!) para segurar o dedo de forma que fique firme enquanto a língua lhe toca. Logo que a pressão crescente dos seus lábios e dentes provoque uma sensação na ponta do dedo, pode fazer o mesmo no clítoris dela. Se a mulher preferir pouca ou nenhuma pressão dos lábios e dentes, o homem deve experimentar tocar com a língua no dedo sem pressão adicional dos lábios e dentes.
Os movimentos da sua boca e lábios podem ser em círculos, em oito, em toques para cima e para baixo, para a esquerda e para a direita… A ajuda dos dedos pode ser preciosa para abrir os lábios e melhor chegar ao clítoris, para massajar a região púbica, para penetrar a vagina (à entrada é onde há mais terminações nervosas), para estimular o ânus.
Baseado no livro de Kim Cattrall e Mark Levinson, "Satisfação – A Arte do Orgasmo Feminino", ASA Editores, 2007