Será que ela é frígida?
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Não existem dúvidas, o seu prazer sexual pode ser afectado por diversas disfunções sexuais , que podem causar dor ou algum sofrimento psicológico. Muitas mulheres, passam uma vida inteira a pensar que o seu desempenho na intimidade é fraco ou diferente, mas aquilo que não entendem
é que as suas respostas aos estímulos sexuais podem não ser mais melhores, simplesmente porque sofrem de um problema físico ou psicológico, que pode ser perfeitamente tratado. Vaginismo, dispareunia, anorgasmia ou desejo sexual hipoactivo são alguns dos problemas que se podem manifestar na mulher. Para resolvê-los basta que procure a resolução para eles, junto de algum terapeuta sexual ou do seu ginecologista.
Os mais usuais:
Desejo sexual hipoactivo (falta de prazer no acto sexual): Não existe ou diminui o desejo e as fantasias sexuais.
Aversão sexual (fobia no acto sexual): Existem sentimentos de repulsa pelo parceiro, na intimidade, acompanhados de alguma ansiedade e medo.
Transtorno de excitação (Frigidez): Existe uma capacidade quase permanente de manter a lubrificação vaginal até ao final do acto sexual.
A mulher tem também falta de excitação.
Anorgasmia (Inibição do orgasmo): Mesmo após um estímulo sexual adequado, a mulher pode não conseguir atingir o orgasmo.
Dispareunia: É a dor genital que a mulher sente durante um acto sexual, desde que não existam outros factores como nódulos ou infecções.
Vaginismo: Quando existe uma contracção permanente dos músculos da vagina que impedem a penetração pelo pénis.
Disfunção sexual devido a uma condição
médica: Quando existem outras doenças, como por exemplo a Diabetes que fazem com que o desejo
sexual diminua.
Disfunção sexual induzida por substâncias: Quando existe
diminuição do desejo sexual devido à ingestão de algumas substâncias orgânicas,
como por exemplo, anti-depressivos.
“
Tenho 49 anos e sempre fui um homem sexualmente activo. De há uns tempos para cá, contudo, tenho muitas dificuldades em conseguir uma erecção que possibilite a penetração. Sinto que a minha esposa está a afastar-se cada vez mais de mim e temo que ela me deixe.”
Álvaro, Massamá
Caro Leitor,
Antes de mais deixe-me lembrá-lo que a falta de erecção, ou incapacidade para atingir e/ou manter uma erecção adequada para uma actividade sexual satisfatória, não é uma situação rara, mas um problema que afecta milhões de homens, logo não deve ser algo que o envergonhe. Trata-se pois de uma disfunção que atinge ambos os elementos do casal, é extremamente importante estes comunicarem abertamente durante este período, potencialmente muito difícil. Vários factores podem causar dificuldade em atingir e manter a erecção em homens, tais como diabetes, depressão, problemas de coração, hipertensão, consumo excessivo de tabaco ou álcool, bem como quaisquer medicamentos associados a estas condições. Consulte o seu médico e tente identificar se existem algumas causas orgânicas para o seu problema. Se possível, deve também tentar discutir o modo como esta situação pode ter mudado a relação do casal, perspectivando uma caminhada de mãos dadas rumo ao diagnóstico e consequente terapia. Por isso não se afaste da sua esposa, mas também não a deixe afastar-se, fale abertamente com ela e faça desta situação um momento único de partilha de emoções e sentimentos, reforçando assim o que vos une.
Não existem dúvidas, o seu prazer sexual pode ser afetado por diversas disfunções sexuais, que podem causar dor ou algum sofrimento psicológico.
Muitas mulheres, passam uma vida inteira a pensar que o seu desempenho na intimidade é fraco ou diferente, mas aquilo que não entendem é que as suas respostas aos estímulos sexuais podem não ser mais melhores, simplesmente porque sofrem de um problema físico ou psicológico, que pode ser perfeitamente tratado.
Vaginismo, dispareunia, anorgasmia ou desejo sexual hipoativo são alguns dos problemas que se podem manifestar na mulher. Para resolvê-los basta que procure a resolução para eles, junto de algum terapeuta sexual ou do seu ginecologista.
Os mais usuais:
Desejo sexual hipoativo (falta de prazer no ato sexual): Não existe ou diminui o desejo e as fantasias sexuais.
Aversão sexual (fobia no ato sexual): Existem sentimentos de repulsa pelo parceiro, na intimidade, acompanhados de alguma ansiedade e medo.
Transtorno de excitação (frigidez): Existe uma capacidade quase permanente de manter a lubrificação vaginal até ao final do ato sexual. A mulher tem também falta de excitação.
Anorgasmia (inibição do orgasmo): Mesmo após um estímulo sexual adequado, a mulher pode não conseguir atingir o orgasmo.
Dispareunia: É a dor genital que a mulher sente durante um ato sexual, desde que não existam outros fatores como nódulos ou infeções.
Vaginismo: Quando existe uma contração permanente dos músculos da vagina que impedem a penetração pelo pénis.
Disfunção sexual devido a uma condição médica: Quando existem outras doenças, como por exemplo a diabetes que fazem com que o desejo sexual diminua.
Disfunção sexual induzida por substâncias: Quando existe diminuição do desejo sexual devido à ingestão de algumas substâncias orgânicas, como por exemplo, antidepressivos.
(Flor Garduño)
“Gostava de saber o que é apatia sexual, pois tenho receio de sofrer desse problema uma vez que raramente tenho desejo ou vontade de fazer amor com o meu marido. Como posso identificar os sintomas ou manifestações? O que posso fazer para evitar que isto suceda?”
Alice, Coimbra
Cara leitora,
A apatia sexual pode assumir várias formas diferentes, e ocorre quando a pessoa não se sente próxima ou íntima do seu par. Esta disfunção é mais comum do que pode pensar, sendo também designada de aversão sexual, desejo sexual inibido ou hipo activo. Há pessoas que sofrem desta disfunção que nunca tiveram qualquer desejo sexual, enquanto que há outras que tiveram desejo sexual no passado, mas que o perderam. Há pessoas que não sentem desejo pelo parceiro, enquanto outras não sentem desejo sexual de todo. Por vezes aquilo que as pessoas consideram ser apatia sexual traduz-se por diferentes libidos entre os dois parceiros. O interesse e a expressão sexual é muito variável de pessoa para pessoa. Embora seja considerada uma disfunção e incomode algumas pessoas, há outras que convivem perfeitamente bem com o seu baixo desejo sexual. Sofrer de insónias, depressão e stress pode contribuir para a apatia sexual, assim como certos medicamentos e doenças, as mudanças hormonais ou até mesmo ter tido uma educação severa e repressiva. Se desconfia que sofre de apatia sexual, em primeiro lugar é preciso saber se isso sempre lhe aconteceu ou se o passou a sentir com o seu marido, pois pode ser uma questão de diferenças entre as vossas libidos. Procure perceber o que fez com que fosse perdendo o apetite a este nível, e saiba que existem exercícios que a ajudam a recuperar o desejo. A comunicação sincera com o parceiro é sempre o ponto de partida essencial, mas pode ser necessário pedir a ajuda de um terapeuta. Reserve tempo exclusivamente para a intimidade, aprenda a dominar o stress e a ansiedade. A variedade também é uma boa forma de recuperar o interesse pois muitas vezes a rotina e a previsibilidade desgastam a relação. Mudar de posição ou fazer amor em locais diferentes pode ser um truque simples para melhorar a vida sexual. Acima de tudo, estar decidida a pedir ajuda para resolver este problema e a comunicação com o seu par são os factores essenciais para o ultrapassar.
“
Ouvi falar em disfunções sexuais que estão ligadas à excitação, e gostava de saber melhor do que se trata, como se manifesta e de que forma se pode tratar. Qualquer pessoa pode sofrer dessa disfunção? Como é que se deteta?”
Pedro, Vilamoura
Caro leitor,
A excitação surge a dois níveis: por um lado sente-se e por outro observa-se em reações corporais. Por vezes, o corpo manifesta reações contraditórias em relação àquilo que se passa na mente. Por exemplo, alguns homens experimentam uma ereção quando estão expostos a uma situação que lhes provoca medo, o que naturalmente acontece sem que estejam sexualmente excitados. Assim, enquanto o corpo reage de determinado modo, como a produção de secreções vaginais ou o aumento do fluxo sanguíneo para o clítoris ou o pénis, existe por outro lado a excitação subjetiva, que consiste no sentimento interior de estar excitado, e que pode variar no aparecimento de imagens mentais estimulantes à sensação de euforia. Embora estes dois níveis de excitação ocorram geralmente em simultâneo, fala-se de disfunção quando isto não acontece. Pode dar-se o caso, por exemplo, de os genitais reagirem à estimulação, sem que a pessoa se sinta excitada ou com vontade de ter relações sexuais. Pode acontecer também o contrário, em que uma pessoa se sente excitada mas o corpo não manifesta reações de excitação, e que pode acontecer por variadas razões, como por exemplo em pessoas que sofreram abusos sexuais ou em relações que perderam o estímulo, tornando-se rotineiras, ou quando há perda de interesse pelo parceiro. Se isto suceder de forma continuada é necessário identificar as causas do problema para que este possa ser tratado de forma adequada, quer seja através de terapia individual ou de casal, a dinamização da relação através de novas práticas e mudança de posições, por exemplo. Qualquer pessoa que sinta este tipo de dissociação entre a excitação física e a nível mental de modo continuado deve consultar um médico que possa avaliar o seu caso individual.
“Tenho tido problemas do foro sexual com a minha esposa, e já fomos a uma psicóloga, mas as coisas não melhoraram. Será que consultar um especialista em sexualidade poderá ajudar?”
Benjamim, Quinta do Conde
Caro leitor
A questão que me coloca é a mesma que perguntar se deve consultar um dentista quando tem um problema de dentes? Claro que sim...um sexólogo tem a formação necessária para lidar com qualquer tipo de problema do foro sexual. Se tem tido dificuldades a nível sexual com a sua esposa, definitivamente aconselho-o a procurar um especialista. Além disso, é bastante importante que a sua esposa participe activamente indo às sessões consigo, pois apenas com o empenho de ambos irão ver resultados.
“Eu e o meu namorado iniciámos recentemente a nossa vida sexual. O pior é que a minha vagina se contrai tanto que não conseguimos consumar o acto. Será impossível o meu namorado penetrar-me? É normal isto acontecer?”
Ana, Alcobaça
Cara Leitora,
Se ainda é virgem esta situação pode ser causada pela resistência do hímen, e nesse caso será necessária ajuda do médico ginecologista. Por outro lado, aquilo que está a sentir pode estar ligado a um problema de disfunção sexual, chamada vaginismo. Esta disfunção sexual feminina pode afectar tanto as mulheres virgens como as mulheres com alguma experiência sexual. Existem várias causas para este problema, quer sejam físicas quer psicológicas. Geralmente, o que se verifica são espasmos musculares involuntários da vagina que tornam a penetração dolorosa e, por consequência, a dor aumenta a ansiedade e pode levar a uma situação muito penosa, em termos emocionais para a mulher, impedindo por completo a penetração. Este problema pode surgir devido a uma grande variedade de razões. No entanto, a situação que descreve pode estar ainda relacionada com outro tipo de disfunção sexual chamado Dispareunia, que consiste na existência de um excessivo número de nervos sensitivos na entrada da vagina fazendo com que sinta muito mais dor na entrada da vagina do que as outras mulheres. A única forma de resolver esse problema é através de cirurgia. Também pode dar-se o caso de ter uma irritação das paredes da vagina devido a alergia a determinados produtos como sabonetes e tampões. Deve consultar um ginecologista especializado, pois esta condição deve ser tratada através de medicação ou intervenção cirúrgica. Evidentemente que todo este processo pode levar algum tempo, pelo que a compreensão e o apoio do seu namorado serão de extrema importância para a resolução deste problema.