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“As infecções urinárias podem ser transmitidas através das relações sexuais?”
“Ultimamente, tenho feito vários tratamentos para tratar infecções urinarias mas tenho uma dúvida, será que as infecções urinárias podem ser transmitidas através das relações sexuais?”
Sonia, Gondomar
Cara Leitora,
Existem algumas doenças sexualmente transmissíveis que podem causar inflamação na uretra, porém, as infecções do aparelho urinário e as bactérias a si inerentes não são consideradas DTS, o que não invalida que estas possam estar relacionadas com o acto sexual. Isto tendo em conta que as mulheres que têm uma vida sexual activa estão mais predispostas a estas infecções do que as não que não tem uma vida sexual activa. Em alguns casos após o acto sexual algumas bactérias instaladas na zona vaginal podem ser direccionadas para a bexiga através da uretra. Desta forma, um dos meios de prevenção é urinar logo após o acto sexual para que possa expelir as bactérias do aparelho urinário. Advirto-a para a importância do devido acompanhamento médico para estes casos, ainda para mais quando é uma pessoa bastante permeável a estas situações.
Tenho algumas dúvidas sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis, isto porque a que mais é divulgada é a SIDA. Quantas existem e quais são as que se manifestam com maior frequência?
Anabela, Barreiro
Cara leitora,
Efectivamente a SIDA é considerada a mais dominante de todas as IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) no momento, como antes tinha sido a Sífilis. Qualquer IST, quando diagnosticada e tratada em tempo útil, pode evitar o contágio a outras pessoas / parceiros, e consequentes problemas de saúde. Os sintomas das IST são, em alguns casos, difíceis de detectar e por esta razão deverá ser efectuado sempre o rastreio ao nível da saúde sexual, mesmo se não evidenciar qualquer sintoma. Se achar, por qualquer razão, que foi infectada, o melhor será dirigir-se ao médico, pois não deverá deixar uma infecção destas por tratar, correndo o risco de originar mais problemas e complicações. As IST que se verificam com maior frequência são: o HIV, que conduz à SIDA; as Verrugas Genitais, pequenos e duros inchaços que aparecem junto aos órgãos genitais; o Herpes Genital, semelhante ao cieiro habitual da boca e dos lábios; a Gonorreia que, tanto em homens como em mulheres, poderá ser evidenciada por sensação de ardor ao urinar, sendo unicamente tratada com penicilina; a Sífilis, a qual deverá ser detectada logo na fase inicial, pois poderá afectar a saúde de todo o organismo podendo até mesmo levar à morte; a Clamídia ou Uretite não específica, em que os sintomas são semelhantes aos da Gonorreia; a Tricomoníase, causada por um parasita e que provoca infecções do tracto urinário; a Pediculose Púbica que é causada por piolhos, os quais provocam uma comichão intensa na zona púbica; a Vaginite que, geralmente, é causada por uma bactéria devido à falta de higiene adequada da mulher. Como tal, deverá estar atenta a quaisquer sinais fora do normal, tanto em si como no seu parceiro, de modo a que sejam tratados na fase inicial. Claro está que a melhor técnica a adoptar será o sexo seguro, isto é, cada vez que tiver relações sexuais, o melhor caminho para a prevenção será o uso regular do preservativo.
G
Gostaria de saber se a prática de sexo entre mulheres é mais segura do que entre homens, ou homens e mulheres?
Joana, Porto
Cara leitora,
Realmente a percentagem de mulheres que tem relações sexuais exclusivamente com outras mulheres que contraíram o vírus da SIDA é mais reduzida do que qualquer outro grupo. No entanto as lésbicas podem contrair infecções sexualmente transmitidas da mesma forma que homens homossexuais ou indivíduos heterossexuais, devido à troca de fluidos e da utilização de vibradores e outros brinquedos sexuais. Por isso, a prática de sexo seguro é recomendada até entre mulheres pois só dessa forma uma pessoa se pode proteger.
“Tenho 21 aos e sou bissexual. Gostaria de saber se a prática de sexo entre mulheres é mais segura do que entre homens, ou homens e mulheres?”
Joana, Porto
Cara leitora,
Realmente a percentagem de mulheres que tem relações sexuais exclusivamente com outras mulheres que contraíram o vírus da SIDA é mais reduzida do que qualquer outro grupo. No entanto, as lésbicas podem contrair infecções sexualmente transmitidas da mesma forma que homens homossexuais ou indivíduos heterossexuais, devido à troca de fluidos e da utilização de vibradores e outros brinquedos sexuais. Por isso, a prática de sexo seguro é recomendada até entre mulheres pois só dessa forma uma pessoa se pode proteger.
Tenho algumas dúvidas sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis, isto porque a que mais é divulgada é a SIDA. Quantas existem e quais são as que se manifestam com maior frequência?
Anabela, Barreiro
Cara leitora,
Efectivamente a SIDA é considerada a mais dominante de todas as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) no momento, como antes tinha
sido a Sífilis. Qualquer DST, quando diagnosticada e tratada em tempo útil, pode evitar o contágio a outras pessoas / parceiros, e consequentes problemasde saúde. Os sintomas das DST são, em alguns casos, difíceis de detectar e por esta razão deverá ser efectuado sempre o rastreio ao nível da saúde sexual, mesmo se não evidenciar qualquer sintoma. Se achar, por qualquer razão, que foi infectada, o melhor será dirigir-se ao médico, pois não deverá deixar uma infecção destas por tratar, correndo o risco de originar mais problemas e complicações. As DST que se verificam com maior frequência são: o HIV, que conduz à SIDA; as Verrugas Genitais, pequenos e duros inchaços que aparecem junto aos órgãos genitais; o Herpes Genital, semelhante ao cieiro habitual da boca e dos lábios; a Gonorreia que, tanto em homens como em mulheres, poderá ser evidenciada por sensação de ardor ao urinar, sendo unicamente tratada com penicilina; a Sífilis, a qual deverá ser detectada logo na fase inicial, pois poderá afectar a saúde de todo o organismo podendo até mesmo levar à morte; a Clamídia ou Uretite não específica, em que os sintomas são semelhantes aos da Gonorreia; a Tricomoníase, causada por um parasita e que provoca infecções do tracto urinário; a Pediculose Púbica que é causada por piolhos, os quais provocam uma comichão intensa na zona púbica; a Vaginite que, geralmente, é causada por uma bactéria devido à falta de higiene adequada da mulher. Como tal, deverá estar atenta a quaisquer sinais fora do normal, tanto em si como no seu parceiro, de modo a que sejam tratados na fase inicial. Claro está que a melhor técnica a adoptar será o sexo seguro, isto é, cada vez que tiver relações sexuais, o melhor caminho para a prevenção será o uso regular do preservativo.
“Tenho ouvido falar muito sobre o efeito dos espermicidas mas não sei ao certo para que é que servem…”
João, Gondomar
Caro Leitor,
Os espermicidas são contraceptivos cuja função é, realmente, impedir a acção dos espermatozóides. Tem-se verificado que para além dessa função os espermicidas ajudam a eliminar alguns micróbios relacionados com as doenças sexualmente transmissíveis e a evitar outras infecções, entre as quais a chlamydia e a gonorreia. É neste sentido que muitos especialistas defendem o uso de espermicida como forma de prevenção das DTS para os casais que preferem não utilizar o preservativo ou que não podem utilizá-lo, por exemplo, por questões alérgicas. Todavia, esta teoria não é algo consensual, pois pensa-se que a dose que neutraliza os espermatozóides não é a mesma para eliminar os micróbios das DTS.
Porém, o uso de espermicidas deve ser algo regrado, pois o seu uso em excesso pode originar irritações ao nível dos órgãos sexuais.
“Há algum tempo que tenho uma vermelhidão e sinto ardor no pénis. Será que tenho Herpes Genital?"
Alexandre, Coimbra
Caro leitor,
É possível que se trate de Herpes Genital, pois esta doença causa os sintomas que descreve. Herpes provoca também febre e dor muscular, principalmente na primeira vez que se manifesta. Ao contrário de outras doenças transmitidas sexualmente a Herpes não tem cura, podendo o aparecimento de sintomas ser controlado através de medicação, mas o vírus permanece para sempre no organismo. Por isso é fundamental que use um preservativo “sempre” que tiver relações sexuais, caso contrário contagiará a sua parceira ou parceiro. É melhor consultar o seu médico o mais rápido possível para ter certeza do que se trata.
Durante muitos anos falar de sexo em casa com a família ou na escola era tabu. Aliás, quem ousasse puxar esse tipo de assunto poderia ser imediatamente acusado de depravado.
Hoje em dia, para além das mentes estarem mais abertas, é essencial que também a escola sirva como meio de educação sexual. Dessa forma, pode evitar-se muitos problemas, tais como as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) ou gravidezes indesejadas na adolescência.
Por isso, se os seus filhos chegarem a casa com muitas perguntas sobre sexo, referindo que têm dúvidas sobre aquilo que lhes ensinaram na escola, não aja como uma mulher do século XIX.
Ajude a complementar a educação que eles recebem a este nível nos seus estabelecimentos de ensino e esteja seja pronta para responder às suas perguntas, mesmo que de início se sinta um pouco mais envergonhada. Isso só fará dos seus filhos seres humanos mais esclarecidos, capazes de se orientarem sexualmente, sem se perderem pelo caminho.