“Amo o meu marido mas não sou capaz de lhe dizer que não me apetece fazer amor, pois tenho medo que não me compreenda e me deixe. Fazer amor torna-se um sacrifício! O que hei-de fazer?”
Soraia, Setúbal
Cara Leitora,
A falta de desejo a nível sexual pode ser resultante de problemas emocionais entre o casal, um parto, a amamentação, a menopausa e disfunções sexuais. Esta situação também pode ser provocada por doenças orgânicas, medicação e abuso de substâncias. O stress vivido no dia-a-dia, a rotina do próprio casal, e o cansaço físico e mental agravam ainda mais esta situação. O desinteresse sexual não deve ser confundido com falta de amor, pois este é um sentimento verdadeiro e profundo. Para que não surjam mal entendidos no seu casamento converse com o seu marido e procurem juntos descobrir a causa do seu desinteresse sexual. E, se necessário, consulte um especialista em sexologia, para que este os possa ajudar a respeito do tratamento mais eficaz para si.
“Estou casada há já alguns anos e o meu apetite sexual tem vindo a diminuir drasticamente. Às vezes penso que é por trabalhar demais e chegar a casa cansada.”
Manuela, Lisboa
Cara Leitora,
A diminuição do apetite sexual é bastante comum entre casais após alguns anos de casamento. Existem três factores que contribuem para este fenómeno, sendo estes a fadiga, monotonia, e a toma de medicamentos. O cansaço resultante de um estilo de vida acelerado, em que os casais têm de gerir trabalho, filho, e romance, pode causar diminuição do desejo sexual tanto em homens como em mulheres. A monotonia a nível sexual também causa diminuição do desejo sexual, uma vez que passados alguns anos de relacionamento a relação sexual não traz nada de novo. Outro factor que causa diminuição do desejo sexual é o consumo de medicamentos tais como antidepressivos ou ansiolíticos. Para tentar mudar esta situação que tanto a está a preocupar, o melhor será evitar alguns factores como o stress, o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas, verificar a medicação que está a tomar, praticar exercício físico, e tentar diversificar as vossas práticas sexuais para quebrar a rotina.
“Sou uma mulher de 32 anos sexualmente activa. Embora ame o meu namorado, a verdade é que nunca senti muito desejo sexual, com qualquer dos parceiros que já tive. Através de pesquisas feitas na Internet descobri que existe um tratamento chamado terapia hormonal, e gostaria de saber melhor do que se trata.
Vânia, Sesimbra
Cara Leitora,
A falta de desejo sexual é bastante comum entre as mulheres, principalmente quando o stress do dia-a-dia se torna excessivo. Existem hormonas, como por exemplo a testosterona, que quando tomadas em forma de suplementos podem fazer aumentar o desejo sexual. A Deidropiandrosterona, uma substância química que causa o aumento de testosterona nos homens e progesterona e estrogénio nas mulheres, é por vezes receitada por médicos com o objectivo de aumentar o nível de energia e bem-estar, em ambos os sexos. Os resultados deste tipo de terapia não estão totalmente provados e ela acarreta alguns efeitos secundários, por isso uma consulta pessoal com um médico especializado em sexualidade será o mais indicado para decidir se este tipo de terapia é aconselhável para si.
“Desde que fiz 55 anos que já noto algumas diferenças no que respeita à minha vida sexual. Sei que estou a entrar na andropausa mas preocupa-me que efeitos esta nova fase virá a ter na minha vida sexual.”
Jerónimo
Caro Leitor,
A andropausa ou climatério masculino pode causar a diminuição dos testículos e a redução da produção das hormonas masculinas, a testosterona, bem como a falta de desejo sexual. Com a entrada na andropausa o homem pode ficar mais susceptível a ter problemas de erecção, falta de apetite sexual, diminuição da massa muscular, alterações de humor e doenças cardiovasculares. Esta é mais uma das etapas pelas quais os homens passam naturalmente, assim, o melhor que tem a fazer é procurar encarar esta situação da melhor maneira possível. É inevitável que note algumas alterações físicas e comportamentais relacionadas com a Andropausa, mas de modo a certificar-se que realmente já entrou nesta fase pode realizar testes de sangue para que possa verificar o índice de testosterona.
“Tenho tido algumas dificuldades em manter a erecção quando estou a fazer amor com a minha mulher. Estamos casados há 20 anos, será por isso?”
António, Santarém
Caro Leitor,
A dificuldade em manter a erecção por si só não significa que esteja a ficar impotente. As explicações para que tal aconteça podem ter origem em vários factores, sendo os mais frequentes o cansaço, o stress, a monotonia, problemas de saúde como os de coração ou diabetes, e os efeitos secundários de medicamentos. Aconselho-o a consultar um médico para determinar a causa da dificuldade em ter erecções. Não faça do sucedido um bicho-de-sete-cabeças, peça o apoio da sua esposa nesta fase difícil da sua vida. É também normal que, passados alguns anos de casados, as coisas comecem a esfriar resultando em falta de desejo sexual, o que faz com que a erecção não aconteça. Deste modo, cabe a si e à sua esposa fazer os possíveis para que o sexo não deixe de ser novidade. Como deve calcular, com o avançar da idade poderá tornar-se mais difícil para si ter uma erecção, mas isso não é regra geral sinónimo de impotência.
"Tenho 30 anos e sou saudável, mas nunca senti muito desejo sexual.
Uma amiga falou-me de terapia hormonal, e eu gostaria de saber do que se trata."
Anita, Lisboa
Cara Leitora,
A falta de desejo sexual é bastante comum entre as mulheres, principalmente quando o stress do dia a dia se torna excessivo. Existem hormonas, como por exemplo a testosterona, que quando tomadas em forma de suplementos podem fazer aumentar o desejo sexual. A Deidropiandrosterona, uma substância química que causa o aumento de testosterona nos homens e progesterona e estrogénio nas mulheres, é por vezes receitada por médicos com o objectivo de aumentar o nível de energia e bem-estar, em ambos os sexos. Os resultados deste tipo de terapia não estão totalmente provados e ela acarreta alguns efeitos secundários, por isso um médico especializado em sexualidade será a pessoa mais indicada para decidir se este tipo de terapia é aconselhável para si.