“Sou lésbica e gostava de saber mais sobre a transmissão de herpes entre mulheres, pois tenho herpes, a minha namorada sabe, sou assintomática e não quero transmitir-lhe.”
Teresa, Damaia
Cara leitora,
para evitar a transmissão do herpes o primeiro passo é aquele que já deu, que é comunicar ao parceiro ou parceira a sua situação. Em qualquer relação, homossexual ou heterossexual, importa evitar o contacto direto com áreas infetadas da pele quando o vírus está ativo, embora também possa haver contágio sem que haja manifestações físicas como feridas ou bolhas, pelo que é necessário ter ainda mais cuidado. Consulte o seu médico para saber que medicação deve tomar de forma a evitar surtos de herpes. O risco de transmissão varia conforme o tipo de Herpes. De um modo geral, sempre que começa a sentir ardor ou o tipo de sintomas que antecede um período ativo, devem evitar o contacto direto com as áreas onde costuma ter manifestações. Usar barreiras dentais (ou um preservativo aberto, que pode cortar para ficar com a forma de um quadrado, que não deve ter lubrificante) pode ser uma boa opção. Sempre que há erupções, feridas ou bolhas, seja que tipo de Herpes for e em que parte do corpo for, deve evitar-se o contacto direto, pois elas contêm uma grande carga viral e fazem com que haja maiores riscos de contágio. Se usarem brinquedos sexuais usem preservativos ou outra barreira de proteção para cobri-los, e tenham o cuidado de retirar essas barreiras e não usarem esses brinquedos nela logo depois de terem sido usados em si (precisam de ser lavados e desinfetados). O mesmo deve ser feito em relação à penetração manual, usando sempre uma barreira protetora. Existe, também, medicação que ajuda a suprimir a carga viral, pelo que deve aconselhar-se com o seu médico.
Iniciei a minha vida sexual há pouco tempo, e apesar de utilizar preservativo estou preocupado. Gostava de saber exactamente quais são as Infeções Sexualmente Transmissíveis mais comuns, para além da SIDA.
Mário, Montemor-o-Novo
Caro Leitor,
Efectivamente a SIDA é a doença que mais é divulgada, como antes tinha sido a Sífilis. Quando diagnosticada e tratada em tempo útil, pode evitar-se o contágio de qualquer IST a outras pessoas, e consequentes problemas de saúde. Os sintomas de qualquer IST são, em alguns casos, difíceis de detetar, assim deverá ser efetuado sempre o rastreio ao nível da saúde sexual, mesmo se não evidenciar qualquer sintoma. Se por acaso pensar que foi infectado, o melhor será dirigir-se ao médico, pois não deverá deixar uma infecção destas por tratar, correndo o risco de originar mais problemas e complicações. As IST que se verificam com maior frequência são: o HIV, que conduz à SIDA; as Verrugas Genitais, pequenos e duros inchaços que aparecem junto aos órgãos genitais; o Herpes Genital, semelhante ao cieiro habitual da boca e dos lábios; a Gonorreia que, tanto em homens como em mulheres, poderá ser evidenciada por sensação de ardor ao urinar, só se trata com penicilina; a Sífilis a qual deverá ser detetada logo na fase inicial, pois poderá afetar a saúde de todo o organismo podendo mesmo levar à morte; a Clamídia ou Uretite não específica, na qual os sintomas são semelhantes aos da Gonorreia; a Tricomoníase que é causada por um parasita e que provoca infeções do trato urinário; a Pediculose Púbica que é causada por piolhos, os quais provocam uma comichão intensa na zona púbica; a Vaginite que, geralmente, é causada por uma bactéria devido à falta de higiene adequada da mulher. Como tal, deverá estar atento a quaisquer sinais fora do normal, tanto em si como no seu parceiro, de modo a que sejam tratados na fase inicial. Claro está que a melhor técnica a adoptar será o sexo seguro, isto é, cada vez que tiver relações sexuais, o melhor caminho para a prevenção será o uso regular do preservativo.
“Tenho herpes genital e gostava de saber quais são as taxas de recorrência. Vou ter de usar preservativo para o resto da vida? E se eu vier a ter filhos, posso transmitir-lhes o vírus?”
Maria, Valongo
Cara leitora,
Descobrir que tem herpes genital pode ser preocupante, uma vez que passa a precisar de ter alguns cuidados acrescidos. A taxa de transmissão do vírus é menos quando este não está ativo, mas ainda assim existe sempre o risco de contágio por via oral, vaginal ou anal. Nesse sentido, usar barreiras de proteção, como o preservativo ou barreiras dentais, além de uma comunicação franca entre parceiros, é fundamental. A taxa de recorrência é difícil de prever; algumas pessoas têm apenas um caso isolado de incidência mais forte. Depois dele, pode reincidir com uma frequência progressivamente menos, dependendo do seu sistema imunitário, do tipo de Herpes e de onde ele se instalou no seu corpo. O seu médico pode receitar-lhe um medicamento que, quando tomado no primeiro dia que sente sintomas, pode reduzir a duração e descomforto causado por um novo episódio. É muito raro haver transmissão do vírus a um feto, mas se suceder pode trazer graves problemas de saúde tais como parto prematuro ou nascimento com peso abaixo do normal. Se a mãe já tiver Herpes, o risco de contágio diminui porque os anticorpos que o combatem propagam-se ao filho. Se contrair Herpes durante a gravidez os riscos são maiores. Existem casos nos quais uma cesariana pode ser efectuada para prevenir o contágio do bebé, mas apenas um médico pode avaliar cada caso e fazer essa recomendação. Aconselho a que fale com o seu médico pois ele conhece o seu caso e pode ajudá-la não só em relação à reincidência do vírus no seu caso específico como na proteção numa futura gravidez.
“O meu namorado teve herpes genital há alguns meses. Evitámos ter relações sexuais, mas houve uma vez em que fizemos amor, utilizando preservativo. É possível transmitir o vírus mesmo usando o preservativo?
Carla, Sacavém
Cara leitora,
O herpes genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns, e é causada por um vírus. Embora a probabilidade de a sua transmissão usando o preservativo ser reduzida, o contágio do parceiro não está fora de questão, porque durante o contacto sexual (vaginal, anal ou oral) as áreas que se encontram desprotegidas estarão em contacto direto com a pele de ambos. Todavia, para que seja possível a transmissão é necessário que o vírus esteja ativo. Os sintomas mais salientes são bolhas, ardor, comichão e dor. É importante ter em conta que este vírus pode voltar a reaparecer no corpo do seu portador, uma vez que o herpes não tem uma cura definitiva. Assim, é essencial ter bastante cuidado na coordenação da vida sexual e seguir escrupulosamente as indicações médicas de forma a salvaguardar o bem-estar de quem é portador do vírus e a integridade física do parceiro.
“Tenho 26 anos e uma vida sexual ativa. No entanto, recentemente comecei a ter sintomas estranhos e fui ao médico, que me diagnosticou herpes genital. Estou com receio de contagiar uma parceira, apesar de não ter namorada envolvo-me regularmente com raparigas que conheço. Tendo herpes genital posso ter relações sexuais novamente? Agradeço que me esclareça pois não me imagino a viver sem ter relações sexuais.”
Joaquim, Vilamoura
Caro leitor,
O facto de ter contraído o vírus da Herpes Genital é uma situação bastante desconfortável, mas não faz com que a sua vida sexual tenha chegado ao fim. Compreendo que não seja fácil falar com outras pessoas a respeito deste problema, e muito menos com uma possível parceira, mas é essencial que o faça para preservar a saúde das pessoas com quem se envolve a nível sexual e a sua própria saúde. Existem alguns cuidados que deve ter assim que decida recomeçar a sua vida sexual. Deve utilizar sempre um preservativo, mesmo com uma parceira que conheça bem, pois dessa forma diminui as probabilidades de passar o vírus. É também muito importante que cesse qualquer tipo de contacto sexual assim que note que tem feridas, pois é nesse período que você está mais contagioso. O médico pode (se ainda não o fez) prescrever-lhe medicação que lhe permita reduzir a frequência de incidência do vírus, diminuindo as probabilidades de contágio. Desde que tenha em atenção estes cuidados, não há nada que o impeça de ter uma vida sexual ativa e normal.
Tenho uma dúvida que me tem deixado inquieto. A minha namorada, há dois meses, teve herpes genital. Evitámos durante esse período ter relações sexuais. Todavia houve uma vez que não resistimos e fizemos amor, mas utilizámos o preservativo. É possível transmitir o vírus mesmo usando o preservativo?
Pedro, Guimarães
Caro leitor,
O herpes genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns e é causada por um vírus. Embora a probabilidade da sua transmissão usando o preservativo ser reduzida, o contágio do parceiro não está fora de questão. Isto porque durante o contacto sexual (vaginal, anal ou oral) as áreas que se encontram desprotegidas estarão em contacto directo com a pele de ambos. Todavia, para que seja possível a transmissão é necessário que o vírus esteja activo. Os sintomas mais salientes são bolhas, ardor, comichão e dor. É importante ter em conta que este vírus pode voltar a reaparecer no corpo do seu portador, uma vez que o herpes não tem uma cura definitiva. Assim, é essencial ter bastante cuidado na coordenação da vida sexual e seguir escrupulosamente as indicações médicas de forma a salvaguardar o bem-estar de quem é portador do vírus e a integridade física do parceiro. Como curiosidade, informo-o que as mulheres são mais susceptíveis a este tipo de doenças.
“Tenho 26 anos e uma vida sexual activa. No entanto, recentemente comecei a ter sintomas estranhos e fui ao médico, que me diagnosticou herpes genital. Estou com receio de contagiar uma parceira, apesar de não ter namorada envolvo-me regularmente com raparigas que conheço. Tendo herpes genital posso ter relações sexuais novamente? Agradeço que me esclareça pois não me imagino a viver sem ter relações sexuais.”
Paulo, Vila Franca de Xira
Caro leitor,
O facto de ter contraído o vírus da Herpes Genital é uma situação bastante desconfortável, mas não faz com que a sua vida sexual tenha chegado ao fim. Compreendo que não seja fácil falar com outras pessoas a respeito deste problema, e muito menos com uma possível parceira, mas é essencial que o faça para preservar a saúde das pessoas com quem se envolve a nível sexual e a sua própria saúde. Existem alguns cuidados que deve ter assim que decida recomeçar a sua vida sexual. Deve utilizar sempre um preservativo, mesmo com uma parceira que conheça bem, pois dessa forma diminui as probabilidades de passar o vírus. É também muito importante que cesse qualquer tipo de contacto sexual assim que note que tem feridas, pois é nesse período que você está mais contagioso. O médico pode (se ainda não o fez) prescrever-lhe medicação que lhe permita reduzir a frequência de incidência do vírus, diminuindo as probabilidades de contágio. Desde que tenha em atenção estes cuidados, não há nada que o impeça de ter uma vida sexual activa e normal.
Tenho 34 anos e sou solteiro. Na semana passada tive umas feridas no pénis que nunca tinha tido, não sei se se trata de herpes genital, pois tive relações sexuais com um rapaz pela primeira vez e não utilizei preservativo.
Nuno, Lisboa
Caro leitor,
O Herpes genital é altamente contagioso, especialmente se houver a prática sexual sem a utilização do preservativo. A pessoa que tem herpes genital não deve ter relações sexuais quando tem feridas no pénis ou na vagina, mesmo com preservativo, pois existe sempre o risco de contagiar o parceiro. Por isso, se acha que existe a possibilidade de ter contraído essa infecção, consulte o seu médico para que possa receber tratamento, no entanto tenha em conta que apesar de haver tratamento para os sintomas, não existe cura, por isso há que ser muito cuidadoso de futuro para evitar o contágio de outros parceiros. Peça ao seu médico que lhe receite um comprimido que existe agora no mercado que, quando tomado uma vez por mês, ou quando sente que vai ter uma maior incidência da doença, evita o aparecimento de sintomas o que faz com que a vivência com a infecção seja mais fácil.
Tenho algumas dúvidas sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis, isto porque a que mais é divulgada é a SIDA. Quantas existem e quais são as que se manifestam com maior frequência?
Anabela, Barreiro
Cara leitora,
Efectivamente a SIDA é considerada a mais dominante de todas as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) no momento, como antes tinha sido a Sífilis. Qualquer DST, quando diagnosticada e tratada em tempo útil, pode evitar o contágio a outras pessoas / parceiros, e consequentes problemasde saúde. Os sintomas das DST são, em alguns casos, difíceis de detectar e por esta razão deverá ser efectuado sempre o rastreio ao nível da saúde sexual, mesmo se não evidenciar qualquer sintoma. Se achar, por qualquer razão, que foi infectada, o melhor será dirigir-se ao médico, pois não deverá deixar uma infecção destas por tratar, correndo o risco de originar mais problemas e complicações. As DST que se verificam com maior frequência são: o HIV, que conduz à SIDA; as Verrugas Genitais, pequenos e duros inchaços que aparecem junto aos órgãos genitais; o Herpes Genital, semelhante ao cieiro habitual da boca e dos lábios; a Gonorreia que, tanto em homens como em mulheres, poderá ser evidenciada por sensação de ardor ao urinar, sendo unicamente tratada com penicilina; a Sífilis, a qual deverá ser detectada logo na fase inicial, pois poderá afectar a saúde de todo o organismo podendo até mesmo levar à morte; a Clamídia ou Uretite não específica, em que os sintomas são semelhantes aos da Gonorreia; a Tricomoníase, causada por um parasita e que provoca infecções do tracto urinário; a Pediculose Púbica que é causada por piolhos, os quais provocam uma comichão intensa na zona púbica; a Vaginite que, geralmente, é causada por uma bactéria devido à falta de higiene adequada da mulher. Como tal, deverá estar atenta a quaisquer sinais fora do normal, tanto em si como no seu parceiro, de modo a que sejam tratados na fase inicial. Claro está que a melhor técnica a adoptar será o sexo seguro, isto é, cada vez que tiver relações sexuais, o melhor caminho para a prevenção será o uso regular do preservativo.
“Tenho uma dúvida que me tem deixado inquieta. O meu namorado teve herpes genital há dois meses. Evitámos durante esse período ter relações sexuais. Todavia, houve uma vez em que não resistimos e fizemos amor, mas utilizámos o preservativo. É possível transmitir o vírus mesmo usando o preservativo?
Carla, Sesimbra
Cara leitora,
O herpes genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns e é causada por um vírus. Embora a probabilidade de a sua transmissão usando o preservativo ser reduzida, o contágio do parceiro não está fora de questão, porque durante o contacto sexual (vaginal, anal ou oral) as áreas que se encontram desprotegidas estarão em contacto directo com a pele de ambos. Todavia, para que seja possível a transmissão é necessário que o vírus esteja activo. Os sintomas mais salientes são bolhas, ardor, comichão e dor. É importante ter em conta que este vírus pode voltar a reaparecer no corpo do seu portador, uma vez que o herpes não tem uma cura definitiva. Assim, é essencial ter bastante cuidado na coordenação da vida sexual e seguir escrupulosamente as indicações médicas de forma a salvaguardar o bem-estar de quem é portador do vírus e a integridade física do parceiro. Como curiosidade, informo-a que as mulheres são mais susceptíveis a este tipo de doenças.