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Consultório de Sexologia

Profª Drª Helena Barroqueiro

Consultório de Sexologia

Profª Drª Helena Barroqueiro

“Estou a entrar na menopausa…”

 

 

“Estou a entrar na menopausa e já tenho ouvido falar de terapia de substituição hormonal. Gostava de saber mais a respeito dessa terapia uma vez que não estou muito esclarecida sobre o assunto.”

 

M.ª Carmo, Sintra

 


Cara Leitora,

A menopausa designa a fase de desenvolvimento do corpo da mulher em queos ovários deixam de produzir as hormonas Progesterona e Estrogénio. A terapia de substituição consiste exactamente na substituição das hormonas que os ovários deixaram de produzir. Cada pessoa é diferente, e nesse sentido a quantidade de hormonas deve variar de pessoa para pessoa, devido à forma como actuam no organismo. Desta forma, uma determinada dosagem é benéfica a uma determinada mulher mas poderá ser prejudicial a outra. É importante dirigir-se ao seu médico para que, em conjunto, possam experimentar os diferentes tipos e dosagens de estrogéneos, a fim de conseguirem chegar àquela que melhor se adequa ao seu organismo. Tenha em conta que algumas mulheres não podem fazer a terapêutica de substituição devido a problemas de saúde, por isso consulte um médico que a possa elucidar a respeito dos riscos associados a esta forma de terapia.

 

Terapia hormonal

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"Tenho 30 anos e sou saudável, mas nunca senti muito desejo sexual. Uma amiga falou-me de terapia hormonal, e eu gostaria de saber do que se trata."

Anita, Lisboa

 

Cara Leitora,

A falta de desejo sexual é bastante comum entre as mulheres, principalmente quando o stress do dia a dia se torna excessivo. Existem hormonas, como por exemplo a testosterona, que quando tomadas em forma de suplementos podem fazer aumentar o desejo sexual. A Deidropiandrosterona, uma substância química que causa o aumento de testosterona nos homens e progesterona e estrogénio nas mulheres, é por vezes receitada por médicos com o objectivo de aumentar o nível de energia e bem-estar, em ambos os sexos. Os resultados deste tipo de terapia não estão totalmente provados e ela acarreta alguns efeitos secundários, por isso um médico especializado em sexualidade será a pessoa mais indicada para decidir se este tipo de terapia é aconselhável para si.  

“O que é a Terapia Hormonal?”

 

“Sou uma mulher de 32 anos sexualmente activa. Embora ame o meu namorado, a verdade é que nunca senti muito desejo sexual, com qualquer dos parceiros que já tive. Através de pesquisas feitas na Internet descobri que existe um tratamento chamado terapia hormonal, e gostaria de saber melhor do que se trata.
Vânia, Sesimbra
 
Cara Leitora,
A falta de desejo sexual é bastante comum entre as mulheres, principalmente quando o stress do dia-a-dia se torna excessivo. Existem hormonas, como por exemplo a testosterona, que quando tomadas em forma de suplementos podem fazer aumentar o desejo sexual. A Deidropiandrosterona, uma substância química que causa o aumento de testosterona nos homens e progesterona e estrogénio nas mulheres, é por vezes receitada por médicos com o objectivo de aumentar o nível de energia e bem-estar, em ambos os sexos. Os resultados deste tipo de terapia não estão totalmente provados e ela acarreta alguns efeitos secundários, por isso uma consulta pessoal com um médico especializado em sexualidade será o mais indicado para decidir se este tipo de terapia é aconselhável para si.  
 

“Estou a entrar na menopausa…”

 

 
 
 
 
 
 
“Estou a entrar na menopausa e já tenho ouvido falar de terapia de substituição hormonal. Gostava de saber mais a respeito dessa terapia uma vez que não estou muito esclarecida sobre o assunto.”
 
M.ª Carmo, Sesimbra
Cara Leitora,
A menopausa designa a fase de desenvolvimento do corpo da mulher em que os ovários deixam de produzir as hormonas Progesterona e Estrogénio. A terapia de substituição consiste exactamente na substituição das hormonas que os ovários deixaram de produzir. Cada pessoa é diferente, e nesse sentido a quantidade de hormonas deve variar de pessoa para pessoa, devido à forma como actuam no organismo. Desta forma, uma determinada dosagem é benéfica a uma determinada mulher mas poderá ser prejudicial a outra. É importante dirigir-se ao seu médico para que, em conjunto, possam experimentar os diferentes tipos e dosagens de estrogénios, a fim de conseguirem chegar àquela que melhor se adequa ao seu organismo. Tenha em conta que algumas mulheres não podem fazer a terapêutica de substituição devido a problemas de saúde, por isso consulte um médico que a possa elucidar a respeito dos riscos associados a esta forma de terapia.

Mitos e realidades da menopausa e da andropausa

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Com a falta da menstruação nas mulheres de meia idade, torna-se real a chegada da menopausa para o sexo feminino. Mas no caso dos homens, a andropausa é também uma realidade?

 

Na verdade, enquanto que a menopausa feminina chegará, um dia, mais tarde ou mais cedo, para todas as mulheres, no caso do sexo masculino, a andropausa pode ou não verificar-se, pois esta nada mais é do que a diminuição de androgénios, que provocam no homem mais velho a diminuição dos níveis de testosterona, um enfraquecimento muscular e uma diminuição da actividade sexual. No entanto, nem todos os homens são iguais e, portanto, o seu organismo reage de forma diferente às mudanças da idade.

 

Hoje em dia, há ainda a possibilidade de reposição no organismo dos níveis de testosterona, o que permite ao sexo masculino aumentar a sua qualidade de vida sexual até mais tarde.

 

Relacionados com a menopausa feminina existem também muitos mitos que precisam ser desmistificados, bem como esclarecer as verdadeiras situações às quais as mulheres poderão estar sujeitas.

 

Por exemplo:

- Na menopausa a mulher pode sentir afrontamento? Verdade.

Há ondas de calor que podem acontecer no organismo da mulher, a qualquer hora do dia, , que nada mais são do que sintomas vasomotores.

- Só a partir dos 50 anos é que a mulher entra na menopausa? Mentira.

Normalmente, uma mulher entra na menopausa entre os 45 e os 50 anos. Porém, cerca de dois antes, a mulher pode começar a sentir alguns sintomas.

- A pele da mulher pode sofrer algumas alterações? Verdade.

Devido à redução da hormona feminina, estrógenio, há também uma diminuição de colagéno. A pele fica mais fina e há inevitavelmente um aumento das rugas na pele.

- A mulher pode engordar quando decide fazer medicação para reposição hormonal? Por vezes.

Mesmo sem uso de medicação de reposição hormonal, a mulher pode sofrer um aumento de peso, ainda durante a pré-menopausa.

Sofro muito de cólicas menstruais…

colica

Tenho 19 anos e desde sempre sofri muito com dores do período. É uma sensação horrível e já não sei o que fazer para que me possa sentir melhor. As cólicas que sinto são horríveis e muitas vezes falto às aulas por causa disso.”

 

Ana, Lisboa

 

Cara Leitora,

Infelizmente a menstruação nem sempre é um momento tranquilo para todas as mulheres, pois há aquelas que sofrem bastante com cólicas, tal como é o seu caso. A estas cólicas dá-se o nome de dismenorreia, e resultam da contração acentuada das paredes musculares do estômago, intestinos, vesícula biliar, bexiga e útero. A dismenorreia pode ser primária (dores provocadas pela condição natural de estar menstruada) ou secundária (causadas por irregularidades do aparelho reprodutor). O mal-estar associado a estas dores pode ser combatido com o recurso a anticoncecionais com base hormonal tais como a pílula Diane 35 que evitam a ovulação, bem como com o recurso a medicamentos anti-inflamatórios, ou tratamentos mais caseiros como sacos de água quente colocados na barriga. Desta forma não há necessidade de continuar a sofrer, por isso procure a ajuda de um ginecologista, pois este encaminhá-la-á para o melhor tratamento para o seu problema. 

Desmistifique a pílula do dia seguinte

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Muito se tem falado sobre a pílula do dia seguinte, mas há muitas pessoas que ainda não perceberam exatamente como funciona, quando deve ser usado e em que circunstâncias. Este é um método anticoncepcional que liberta altas doses de hormonas, que atrasam a ovulação e podem evitar uma gravidez não desejada.

 

Quando não usa nenhum outro método anticoncepcional, numa relação sexual esporádica, com penetração, mesmo o seu parceiro não ejaculando, pode tomar a pílula do dia seguinte, mesmo cinco dias após essa relação sexual sem proteção.

 

Esta pílula deve ser encarada como um "comprimido" de emergência e não como um método anticoncepcional permanente, até porque inibindo ou atrasando a ovulação constantemente (que é esse na realidade o seu efeito) terá no futuro mais probabilidade de engravidar, pois a sua menstruação estará constantemente desregulada. A sua eficácia é praticamente imediata e 24 horas após a sua ingestão, o seu organismo já absorveu todos os seus efeitos.

 

Se a pílula do dia seguinte funcionar na perfeição, a sua menstruação chegará na data marcada, no entanto, mesmo não sendo regra geral, poderá haver um pequeno sangramento alguns dias antes. Se a sua menstruação atrasar mais do que dez dias, é aconselhável procurar um ginecologista e certificar-se que não está grávida.

“Posso mudar de pílula?”

 

 

Estou a tomar a pílula yasmim, já há três anos, mas quero mudar. Qual a pílula que aconselha? “

 

Sofia, Alvor

 

Cara Leitora,

 

Qualquer alteração de pílula deve ser discutida com o seu médico. As pílulas de hoje em dia são seguras e alteram o ciclo menstrual com hormonas femininas sintetizadas, não permitindo a ovulação nem a implantação. Não sei o que a leva a desejar uma nova pílula, mas pode não se justificar, se não tiver uma leve perda de sangue entre as menstruações, se não tiver dores de cabeça, aumento de peso, varizes ou diminuição do desejo sexual pode não haver razão para alterar. Consulte o seu médico ou dirija-se a uma consulta de planeamento familiar para esclarecer melhor a sua vontade de mudar de pílula. Pode ainda considerar outros métodos de contracepção hormonal, como o adesivo, o anel vaginal ou o implante que, por serem absorvidos de modo diferente e mais directo, utilizam menores quantidades hormonais.