“Sempre me dei bem com o meu marido a nível sexual, mas desde que fui mãe, há uns meses, já não tenho vontade de fazer amor com ele… amo o meu marido, mas sinto que o meu desejo sexual diminuiu bastante. Não sei se se trata apenas de uma fase, a verdade é que tenho medo que o meu marido acabe por procurar outras mulheres…”
Sónia, Estoril
Cara leitora,
por melhor que seja a vida sexual de um casal, o nascimento de uma criança é sempre um período de desorganização a nível sexual. Alterações hormonais, depressão pós-parto ou cansaço são muitas vezes associados a diminuição de desejo, mas estas não são as únicas razões. Deixar de ter relações depois de ter um filho é bastante comum para vários casais. É perfeitamente seguro ter relações após o nascimento do bebé, desde que a mulher se sinta fisicamente preparada para tal. Aconselho-a a tentar criar novos cenários e fantasias, passe uns dias fora com o seu marido…isto poderá ajudá-la a aumentar a libido novamente.
Estou grávida e o meu marido encontra-se ausente no estrangeiro. Tenho tido um enorme apetite sexual e isso leva-me a masturbar-me. Posso estar a prejudicar o meu bebé?
Graça
Cara Graça,
Na gravidez é natural que o desejo sexual se altere, aumentando ou diminuindo em diferentes mulheres. A masturbação não prejudica de modo nenhum o seu feto, nem as relações sexuais. Há algumas situações clínicas, de gravidezes de risco, em que o próprio médico não recomenda que se tenha relações, mas será avisada se tal acontecer.
Não tenha vergonha de esclarecer as suas dúvidas com o ginecologista/obstetra que a segue, pois ele conhece-a bem e não a julgará mal por as ter.
“Sempre me dei bem com o meu marido a nível sexual, mas desde que fui mãe, há uns meses, já não tenho vontade de fazer amor com ele… amo o meu marido, mas sinto que o meu desejo sexual diminuiu bastante. Não sei se se trata apenas de uma fase, a verdade é que tenho medo que o meu marido acabe por procurar outras mulheres…”
Sónia, Estoril
Cara leitora,
por melhor que seja a vida sexual de um casal, o nascimento de uma criança é sempre um período de desorganização a nível sexual. Alterações hormonais, depressão pós-parto ou cansaço são muitas vezes associados a diminuição de desejo, mas estas não são as únicas razões. Deixar de ter relações depois de ter um filho é bastante comum para vários casais. É perfeitamente seguro ter relações após o nascimento do bebé, desde que a mulher se sinta fisicamente preparada para tal. Aconselho-a a tentar criar novos cenários e fantasias, passe uns dias fora com o seu marido…isto poderá ajudá-la a aumentar a libido novamente.
“Tenho 17 anos e estou paraplégica. Já tive namorados no passado, mas ultimamente tenho mantido uma relação com uma rapariga da minha idade. Será que sou Lésbica por ter esta relação? E será que algum dia poderei ser mãe uma vez que sou paraplégica?”
Joaquina, Braga
Cara leitora
Imagino que se encontre bastante baralhada no que diz respeito à sua orientação sexual e à capacidade de poder vir a ser mãe. A leitora é ainda bastante jovem e está a passar pela adolescência, que é uma fase dominada por dúvidas e incertezas. Quanto à sua orientação sexual uma experiência não faz de si homossexual, até porque também diz sentir atracção por rapazes e deseja ter filhos. Parece-me que a leitora está a descobrir a sua sexualidade e a fazer experiências com ambos os sexos que a ajudarão a definir a sua identidade sexual. Quanto à sua dúvida, se poderá vir a ser mãe, tendo em conta a sua deficiência, não se preocupe, pois existem várias formas de manter uma vida sexual activa e ter filhos mesmo sendo paraplégica.
“Estou casada há 4 anos e tanto eu como o meu marido queremos ter filhos, mas eu tenho adiado a situação porque tenho pavor só de pensar no parto e nas dores que vou sentir. O que me aconselha a fazer para perder esse medo, pois receio que o meu marido termine o casamento se eu não lhe der um filho.”
Dalila, Aveiro
Cara leitora
Ao contrário do que possa pensar, existem muitas mulheres que temem as dores do parto, mas hoje em dia já não existe a necessidade de sofrer para ter filhos. Quando a gravidez é devidamente acompanhada por um médico, os riscos são mínimos quer para a mãe quer para a criança. Segundo a maioria das mulheres, a alegria de ser mão supera em muito qualquer desconforto durante a gravidez ou parto. Devido aos avanços da medicina, a maioria das mulheres recebe anestesia local durante o parto fazendo com este seja bastante tolerável. Mesmo nos casos mais complicado existe a possibilidade de fazer uma cesariana cuja recuperação é relativamente rápida. Se ter um filho é importante para si e para o seu marido tente ultrapassar o medo que sente. Para isso aconselho-a a conversar com um médico de forma a informar-se sobre as diferentes formas de parto sem dor. Aconselho-a também a consultar um psicólogo que a ajude a ultrapassar o medo do parto. Converse com o seu marido, explique-lhe o medo que sente, pois é importante que ele a ajude a superar os seus receios.
“Estou desejosa para ter um filho, mas o meu marido evita ejacular dentro da minha vagina. Se depois da ejaculação dele eu passar o dedo e o introduzir na minha vagina, ou com uma seringa introduzir o sémen no meu período fértil, posso engravidar?”
Diana, Massamá
Cara leitora,
Penso que deve falar com o seu marido sobre este seu desejo para partilharem o prazer da gravidez planeada. Ser mãe é um projecto conjunto de grande esforço e muita satisfação, principalmente se desejado e não imposto.
Como não sei porque é que o seu marido evita ejacular na penetração vaginal, não me sinto confortável de lhe dar uma resposta sobre as probabilidades de gravidez. Compreenda que o está a desrespeitar, se ele não desejar ser pai ainda e lho tiver dito claramente.
Fale sobre esta sua necessidade e tente relaxar, não estar ansiosa por engravidar nem disposta a fazer tudo para que tal aconteça, mesmo que prejudique a confiança que ele tem em si ou no futuro da vossa relação.
Só depois disto poderemos falar sobre como aumentar a probabilidade de engravidar, pois nesta situação pode ser egoísta e irresponsável tomar uma decisão tão importante sozinha e sem considerar os efeitos no seu futuro pessoal e relacional.