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Consultório de Sexologia

Profª Drª Helena Barroqueiro

Consultório de Sexologia

Profª Drª Helena Barroqueiro

“A penetração não me leva ao clímax!”

 

“Quando faço amor são raras as vezes em que fico satisfeita. Com a penetração tenho tido dificuldade em atingir o clímax, o que devo fazer?”

 

Susana, Serpa

 

Cara Leitora,

 

De facto, nem todas as mulheres conseguem atingir o orgasmo através da penetração e por isso é importante que haja uma grande sintonia entre o casal a nível sexual de forma a que ambos conheçam os pontos mais sensíveis um do outro. Para que a mulher atinja o orgasmo é necessário que haja uma correcta estimulação do seu corpo. Neste sentido, o casal não deve menosprezar o importante papel das carícias durante os preliminares, que potenciam o orgasmo. Alem da penetração, é indispensável que haja uma estimulação directa do clítoris. Esta estimulação tanto pode ser feita por si como pelo seu companheiro, tanto antes como durante a penetração. Apostem nos preliminares, dêem a devida importância ao toque e melhorem a vossa cumplicidade, pois quanto melhor conhecerem o corpo de cada um, maiores serão os benefícios sexuais.

 

Qual a diferença entre um orgasmo vaginal e um orgasmo clitoriano?

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"Sou um homem apaixonado pelas mulheres e procuro dar sempre o máximo de prazer às minhas companheiras. Ouvi dizer que as mulheres podem ter orgasmos vaginais e clitorianos, e gostava de saber qual é a diferença entre eles!"

Paulo - Coimbra

 

Caro leitor,

Essa sua preocupação em procurar compreender o corpo das suas companheiras para lhes proporcionar o máximo de prazer é bastante positiva e contribui para que qualquer relação seja melhor. Os orgasmos clitorianos distinguem-se dos vaginais em primeiro lugar pelo tipo de estimulação física que a eles conduz, e naturalmente também à parte do corpo que envolvem. O orgasmo vaginal surge pela estimulação da vagina através da penetração, quer seja feita com o pénis, com a mão ou com um brinquedo sexual, e acontece quando não há qualquer estimulação do clítoris. Contudo, a vagina contém poucas terminações nervosas, e como tal não produz um orgasmo sozinha. Assim, em vez de pensar no clítoris e na vagina como partes separadas, veja-os como parte de uma teia de músculos e terminações nervosas. De facto, o clítoris estende-se e rodeia a vagina, a uretra e o ânus. Em vez de pensar nos orgasmos como vaginais ou clitorianos faz mais sentido pensar nas sensações que o acompanham. Afinal de contas, um orgasmo é sempre um orgasmo!