“Estou a entrar na menopausa e já tenho ouvido falar de terapia de substituição hormonal. Gostava de saber mais a respeito dessa terapia uma vez que não estou muito esclarecida sobre o assunto.”
M.ª Carmo, Sintra
Cara Leitora,
A menopausa designa a fase de desenvolvimento do corpo da mulher em queos ovários deixam de produzir as hormonas Progesterona e Estrogénio. A terapia de substituição consiste exactamente na substituição das hormonas que os ovários deixaram de produzir. Cada pessoa é diferente, e nesse sentido a quantidade de hormonas deve variar de pessoa para pessoa, devido à forma como actuam no organismo. Desta forma, uma determinada dosagem é benéfica a uma determinada mulher mas poderá ser prejudicial a outra. É importante dirigir-se ao seu médico para que, em conjunto, possam experimentar os diferentes tipos e dosagens de estrogéneos, a fim de conseguirem chegar àquela que melhor se adequa ao seu organismo. Tenha em conta que algumas mulheres não podem fazer a terapêutica de substituição devido a problemas de saúde, por isso consulte um médico que a possa elucidar a respeito dos riscos associados a esta forma de terapia.
“Tenho 19 anos e devido a um grande quisto foi-me removido um ovário há 3 anos. O meu ginecologista disse-me que continuo a poder engravidar, mas tenho algum receio. A quebra de estrogénio tem algum efeito negativo a nível físico?”
Joana, Massamá
Cara leitora,
Todos os procedimentos cirúrgicos têm os seus prós e contras. O seu ginecologista, que acompanhou o seu caso, é a pessoa que melhor pode esclarecê-la, uma vez que conhece o seu processo clínico. De um modo geral, o corpo continua a produzir a mesma quantidade de estrogénio – simplesmente passa a ser produzido pelo único ovário que também assume a ovulação total (normalmente os óvulos são produzidos por um ovário de cada vez, em meses alternados). Estudos feitos indicam que as mulheres submetidas a este tipo de intervenção cirúrgica tendem a ter a menopausa mais cedo, e que há também maior probabilidade de terem um filho com síndrome de Down. Quando (e se) desejar engravidar, o processo deve ser acompanhado pelo seu ginecologista, para que possam assegurar que o seu único ovário está a ovular corretamente, visto que pode levar mais tempo a conseguir engravidar (embora também possa não haver qualquer atraso).
“Tenho uma questão que gostava que me esclarecesse: da mesma forma como os testículos de um homem podem doer quando está sob tensão sexual mas depois não consegue atingir o orgasmo, será que se passa o mesmo com os ovários de uma mulher?”
António, Coimbra
Caro leitor,
De facto quando um homem está sexualmente excitado mas não ejacula pode sentir uma espécie de picadas dolorosas nos testículos. No caso das mulheres, é mais provável sentir um ardor forte nos lábios vaginais, no clítoris e na entrada da vagina. Isto sucede porque quando os homens ou as mulheres ficam sexualmente excitados as artérias bombeiam o sangue para a região genital, enquanto as veias nessa zona se apertam para manter o sangue lá. No caso dos homens, isto faz com que o pénis fique ereto e com que os testículos aumentem de tamanho, enquanto no caso das mulheres os lábios vaginais, a vagina e o clítoris incham e ficam mais lubrificados, assim como o peito e os mamilos também aumentam ligeiramente de tamanho, ficando muito mais sensíveis. O batimento cardíaco, a respiração e a tensão muscular intensificam-se à medida que a excitação sexual aumenta, conduzindo ao orgasmo. Quando um homem tem um orgasmo e ejacula, o sémen é expelido vigorosamente, assim como quando a mulher tem um orgasmo o útero e os músculos pélvicos se contraem em ondas rítmicas, ejaculando fluido vaginal. Após o orgasmo, o corpo quer do homem quer da mulher retoma rapidamente para um estado relaxado, em que as artérias e as veias retomam o seu tamanho e funcionamento normal, fazendo com que o sangue que afluiu àquela zona se disperse, aliviando a tensão criada. Quando não há um orgasmo, isto não acontece, o que faz com que o sangue demore muito mais tempo a dispersar-se, e a pressão que continua a ser exercida durante mais tempo na zona genital pode ser um tanto dolorosa. A masturbação que conduz ao orgasmo ou um duche podem ajudar a atenuar estes sintomas, fazendo-os desaparecer.
“Estou a entrar na menopausa e já tenho ouvido falar de terapia de substituição hormonal. Gostava de saber mais a respeito dessa terapia uma vez que não estou muito esclarecida sobre o assunto.”
M.ª Carmo, Sesimbra
Cara Leitora,
A menopausa designa a fase de desenvolvimento do corpo da mulher em que os ovários deixam de produzir as hormonas Progesterona e Estrogénio. A terapia de substituição consiste exactamente na substituição das hormonas que os ovários deixaram de produzir. Cada pessoa é diferente, e nesse sentido a quantidade de hormonas deve variar de pessoa para pessoa, devido à forma como actuam no organismo. Desta forma, uma determinada dosagem é benéfica a uma determinada mulher mas poderá ser prejudicial a outra. É importante dirigir-se ao seu médico para que, em conjunto, possam experimentar os diferentes tipos e dosagens de estrogénios, a fim de conseguirem chegar àquela que melhor se adequa ao seu organismo. Tenha em conta que algumas mulheres não podem fazer a terapêutica de substituição devido a problemas de saúde, por isso consulte um médico que a possa elucidar a respeito dos riscos associados a esta forma de terapia.