Até há uns meses atrás tudo corria bem com o meu funcionamento sexual, certo dia aleijei-me no testículo esquerdo e na altura senti uma grande dor. Passou durante algumas horas mas depois voltou a doer.
Estas dores são muito fortes e apareciam frequentemente durante o dia.
Alguns dias depois quando estava a masturbar-me reparei que a erecção não era muito forte, não fiquei muito preocupado, o pior foi quando cheguei ao orgasmo e ejaculei reparei que a quantidade de esperma era bastante reduzida e ainda fiquei mais preocupado. Cerca de 2 dias depois, queria-me masturbar, não conseguia de nenhuma maneira obter uma erecção.
Pensei recorrer a um médico mas resolvi esperar. Passou-se cerca de uma semana e já conseguia dificilmente obter uma erecção mas quando ejaculava não saia nada. Passados quase 4 meses voltou quase tudo ao normal. Consigo obter uma erecção apesar de parecer que não conseguir ter uma erecção completa ou não tão forte como era, e quando ejaculo sinto uma sensação esquisita que não existia antes e que não sei bem explicar. Com isto não sei se se passará algo de errado e se deveria consultar um médico. Não sei se o urologista é o indicado.
Martinho, Porto
Caro leitor,
Penso que deve consultar um médico, seja urologista diretamente, seja um recomendado pelo seu médico de família. Só ele lhe poderá fazer um diagnóstico diferencial e determinar se o seu problema é fisiológico ou psicológico.
Da minha parte, penso que a dor que sentiu pode ter desenvolvido em si um medo exagerado de sofrer consequências ao nível sexual e, como tal, entrou num ciclo vicioso de observação atenta do seu pénis e da resposta sexual que ele fazia, a um ponto que a sua atenção deixou de estar focada no prazer sexual, mas sim na performance, no seu desempenho.
Este ciclo faz com que o próprio corpo não responda da melhor maneira, pois sente-se avaliado, observado e daí que sinta ereções menos fortes e sensações esquisitas na ejaculação.
Esclareça com o médico se ficou com sequelas no testículo ou no aparelho reprodutor e tente não ser observador de si próprio.
Entregue-se às suas fantasias sexuais e deixe-se levar pelo prazer da masturbação, sem se desviar para pormenores técnicos da sua resposta sexual – verá que a sua resposta sexual vai melhorar.
Gostava que me pudesse ajudar, sou um rapaz sexualmente activo e apareceram-me duas pequenas feridas na membrana do pénis e gostava de saber o que poderá ser. Outra questão, a minha namorada tem sentindo um ardor ao urinar bem como uma dor insuportável na uretra/clítoris, que lhe dói ao andar.
Obrigado,
Agradecia uma resposta.
Caro Tiago,
Os sintomas que descreve parecem indicar que tanto o Tiago como a sua namorada tem uma Infecção Sexualmente Transmissível, dessa forma convém que o Tiago consulte um urologista e que a sua namorada consulte um ginecologista. Até que ambos o façam e ambos recebam tratamento adequado, não devem ter relações sexuais, incluindo penetração, sexo anal ou oral, pois podem continuar a passar a infecção um ou outro repetidamente.
Gostava que me pudesse ajudar, sou um rapaz sexualmente activo e apareceram-me duas pequenas feridas na membrana do penis e gostava de saber o que poderá ser. Outra questão, a minha namorada tem sentido um ardor ao urinar bem como uma dor insuportavel na uretra/clítoris, que lhe dói ao andar. O que pode ser?
Obrigado, agradecia uma resposta.
Tiago
Caro Tiago,
Os sintomas que descreve parecem indicar que tanto o Tiago como a sua namorada têm uma Infecção Sexualmente Transmissivel, desta forma, convém que o Tiago consulte um urologista e que a sua namorada consulte um ginecologista. Até que ambos o façam e ambos recebam tratamento adequado, não devem ter relações sexuais, incluindo penetração, sexo anal ou oral, pois podem continuar a passar a infecção um ao outro repetidamente.
"Tenho tido alguns problemas na minha vida que me têm afetado como homem. Eu acho que o stress me está a tornar impotente, existe alguma cura para o meu problema?"
Ângelo - Amora
Caro leitor,
Vários são os motivos que podem afetar o desempenho sexual do homem, sendo a maioria de origem física ou emocional. Recomendo-lhe que se dirija primeiro a um médico urologista para medir os seus níveis de testosterona. Se estes valores forem normais, então terá de continuar a procurar a causa do seu problema. Algumas perguntas podem ajudá-lo a encontrar a origem do seu problema. Houve alguma mudança significativa na sua vida? Começou a tomar alguma medicação nova? Tem diabetes, problemas de tensão ou de coração? Esta a passar por um período de bastante tensão na sua vida? Estas são algumas das causas mais comuns de impotência, por isso se o leitor respondeu sim a alguma destas perguntas então descobriu a causa do seu problema. Quanto a saber se a impotência tem cura, devo dizer-lhe que com os avanços da medicina, a maior parte dos casos tem cura, por isso esteja descansado. Comece por identificar as possíveis causas físicas ou médicas para o seu problema, se não encontrar quaisquer razões físicas que o possam explicar, então esta é de origem psicológica. Talvez stress ou ansiedade o estejam a afetar, assim tente relaxar.
"Tenho 43 anos e estou casada há 10. Sempre tivemos uma relação satisfatória a nível sexual, mas ultimamente o meu marido anda com problemas na vida dele, o que tem afectado o seu desempenho na intimidade. Eu acho que o stress o está a tornar impotente, há cura para esta situação? Como posso ajudá-lo?"
Conceição, Matosinhos
Cara Leitora,
São vários os motivos que podem afectar o desempenho sexual do homem, quer sejam factores emocionais, físicos, ou ambos. Recomendo-lhe que aconselhe o seu marido a ir a um médico urologista para realizar alguns exames e medir os níveis de testosterona. Se estes valores forem normais então terão de procurar outras possíveis causas para o problema. O seu marido está a tomar alguma medicação? Sofre de diabetes, problemas de hipertensão arterial ou coração? Estas são algumas das causas mais comuns de impotência. Quanto a saber se a impotência tem cura, com o desenvolvimento da Medicina, existem cada vez mais soluções de todo o tipo, por isso esteja descansada. Comecem por identificar possíveis causas físicas ou médicas para o problema, se estas forem excluídas então trata-se de algo do foro psicológico, talvez stress, ansiedade, ou mesmo problemas matrimoniais. Dê ao seu companheiro o apoio de que ele necessita e verá que tudo irá correr pelo melhor.